Durante a campanha política municipal, os candidatos
prometeram que iam revogar o Decreto de criação do
Parque e aqui entraram uma leva de sem terras para
demarcar lotes. Montamos uma força tarefa com a
Polícia Federal, Ambiental e Funai para retirar o
povo.
Agora que a eleição acabou, apareceu um elemento
chamado Máximo Azis P. de Souza, agente de segurança
do Tribunal de Justiça da cidade de Buriti (Município
da FLoresta Nacional do Sem Futuro) com um documento
de 1895 dizendo que as terras do Parque e região são
dele, quase um milhão de hectares, pois o tataravo
dele era seringueiro (eu nem sei se Rondônia fazia
parte do Brasil nesta época).
Só sei que o homem começou a vender lotes dentro do
Parque a preço de banana e novamente o povo "inocente"
entrou no Parque para demarcar seus lotes.
A nossa equipe que não tem mais nada para fazer, volta
a região para explicar para as pessoas que ali é um
Unidade de Conservação Federal e que não pode entrar e
blá, blá, blá...
Também fizemos denúncia, pois o caso ultrapassa nossa jurisdição, para o
Ministério Público e Polícia Federal e Militar que estão investigando.
Também estamos investigando onde o povo daqui arruma
esse nomes esquisitos, pois noutra invasão no Pacaás
na região de Mirante da Serra, o meliante era
conhecido como Zé Capeta e seu advogado Espera em
Deus. Com essa aliança que pode?
(Thiago Beraldo-Thiago Beraldo-09/11/04)
UC:Parque
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