O Governo do Estado oficializou o apoio a um novo instrumento de proteção ambiental que vai ajudar a gerir as políticas públicas voltadas às populações de uma área que abrange partes do Amapá e do Pará.
Numa cerimônia realizada no Palácio do Setentrião, na manhã desta quinta-feira, 6, foi aberta a Reunião de Instalação do Conselho Consultivo do Mosaico de Áreas Protegidas do Oeste do Amapá e Norte do Pará - entidade recém-reconhecida pelo Ministério do Meio Ambiente.
O Mosaico compreende uma área de 12 milhões de hectares de florestas tropicais, que abrange comunidades indígenas, quilombolas, extrativistas, entre outras unidades de conservação, onde são desenvolvidas - algumas ilegalmente - atividades como mineração, extração de madeira, entre outras, que causam impacto ao meio ambiente. Incide parcialmente sobre 11 municípios no Amapá e cinco no Pará.
"O Conselho tem o objetivo de instrumentar a gestão territorial com ações integradas a partir de políticas públicas para a melhoria da qualidade de vida das pessoas que vivem dentro da área do mosaico", explicou Luiz Donizete, do Instituto de Pesquisa e Formação Indígena (Iepé), ONG que idealizou o Mosaico.
A solenidade marcou a posse dos primeiros conselheiros. Durante dois dias, quinta e sexta-feira, representantes das comunidades abrangidas pelo Mosaico estarão definindo as prioridades de ações a serem seguidas pelo Conselho.
A governadora em exercício, Dora Nascimento, enfatizou o apoio do Executivo amapaense. "O Mosaico fortalece a perspectiva de um planejamento regional integrado entre Áreas Protegidas. E o Governo do Amapá sempre teve a preocupação com a conservação ambiental combinada com o desenvolvimento socioeconômico para beneficiar as pessoas que vivem e guardam as florestas", ponderou.
Além dos gestores das UCs, estão representados no Conselho cinco povos indígenas que ocupam as três terras indígenas do Mosaico, órgãos governamentais federais (Funai, Incra, Ibama), estaduais (Sema, IEF, Imap), municipais (prefeituras de Pedra Branca do Amapari, de Serra do Navio e de Laranjal do Jari), além de uma instituição de ensino (Unifap) e representantes de associações de moradores da Reserva de Desenvolvimento Sustentável (RDS) do Rio Iratapuru e de assentamentos da Perimetral Norte.
http://www.agenciaamapa.com.br/noticia/34285
UC:Geral
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