O governador Jackson Lago assinou, na tarde desta quinta-feira (2), Termo de Compensação Ambiental com a Alumar, visando à execução de um conjunto de projetos ambientais no Parque Estadual do Bacanga. No mesmo ato, o governador firmou também Protocolo de Intenções com a Vale, visando ao apoio da Companhia na implantação do Sistema Integrado de Cadastro Ambiental Rural (Sinclar), um incremento tecnológico que será desenvolvido pela Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sema), para o monitoramento ambiental em propriedades rurais do Maranhão.
Participaram do ato, a titular da Sema, Telma Thomé; o gerente de Meio Ambiente e Segurança do Trabalho da Alumar, Domingos Campos Neto, o gerente-geral de Meio Ambiente e Relações Institucionais da Vale, José Carlos Sousa.
Segundo Telma Thomé, a compensação ambiental no valor de R$ 725 mil, que será paga pela Alumar, é referente à construção da Área de Disposição de Resíduos de Bauxita no 5. Já a implantação do Sinclar, com apoio da Vale, vai garantir o gerenciamento de maneira ágil e segura da certificação e do licenciamento ambiental rural, e auxiliar na gestão e fiscalização dessas licenças, facilitando a tramitação, o cadastro e o recebimento online das solicitações, com maior transparência e acessibilidade.
O recurso da compensação ambiental da Alumar será integralmente aplicado no Parque Estadual do Bacanga, por meio de projetos de educação ambiental, avaliação das potencialidades turísticas do parque, com vistas a fomentar a criação de um pólo turístico local; o cadastramento de famílias residentes dentro dos limites da área, para fazer um diagnóstico real da situação dos habitantes do parque; e a realização de expedição exploratória de caráter científico-cultural em torno das bacias hidrográficas do Bacanga ao Furo do Arapagui.
Também serão realizadas atividades educativas voltadas aos jovens moradores, em situação de risco, promovendo a sua integração com o patrimônio natural do parque.
Conforme a secretária, a intenção é ampliar os projetos desenvolvidos no Parque Estadual do Bacanga. Está prevista, ainda, a criação de um portal para a identificação do Parque, instalação de guarita e reforma estrutural da sede do Batalhão de Policiamento Ambiental (BPA).
"A relação do homem com o meio ambiente, desde os primórdios da humanidade, nunca foi harmoniosa, e a preservação ambiental é algo novo nessa história. Hoje, a degradação ambiental e o uso dos recursos naturais podem ser medidos e pagos por meio de compensações ambientais revertidas em favor da preservação", disse Telma Thomé.
Para ela, os projetos são de muita importância porque, além de revitalizar o Parque, envolve as comunidades no processo e estimulam a criação de cadeias produtivas e ambientalmente sustentáveis. "As ações vão promover, também, o resgate do aspecto histórico do Parque, que estava se perdendo", frisou a secretária.
De acordo com gerente de Meio Ambiente e Segurança do Trabalho da Alumar, Domingos Campos Neto, os projetos representam para a empresa mais uma ação em favor da educação e da preservação ambiental. "Esse é um dos valores mais fortemente praticados pela Alumar", disse o gerente.
"Com iniciativas dessa natureza, garantimos às gerações futuras o direito à vida e a um ambiente preservado e saudável", completou o gerente-geral de Meio Ambiente e Relações Institucionais da Vale, José Carlos Sousa.
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