WWF - http://www.wwf.org.br - 17/06/2016
Cinco unidades de conservação federais no estado do Amazonas criadas pela presidente afastada Dilma Rousseff dias antes do início do processo de impeachment correm o risco de serem anuladas. O território corresponde a 2,83 milhões de hectares - equivalente ao estado de Alagoas.
O pedido foi formalizado ontem à noite à Casa Civil da Presidência da República por parlamentares federais e estaduais do Amazonas para atender à reivindicação de entidades ligadas ao setor rural no estado, que se diz prejudicado com a criação das áreas protegidas. Elas estão localizadas nos municípios de Apuí, Novo Aripuanã, Borba, Manicoré e Maués.
Os decretos da presidente Dilma foram publicados no Diário Oficial da União nos dias 11 e 12 de maio deste ano, antes do seu afastamento. No dia 13, ela foi afastada. Assim que assumiu interinamente o cargo, o presidente em exercício, Michel Temer prometeu rever os atos de sua antecessora.
Estão na mira a Área de Proteção Ambiental (APA) Campos de Manicoré, a Reserva Biológica (Rebio) Manicoré, o Parque Nacional (Parna) do Acari e as Florestas Nacionais (Flona) do Aripuanã e de Urupadi, além da ampliação da Flona Amana. Duas terras indígenas recém-criadas em Autazes e Careiro da Várzea também podem ser revogadas.
Ao assumir a Presidência da República interinamente até a decisão final sobre o impeachment, o presidente Michel Temer prometeu rever todos os atos de Dilma Rousseff.
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UC:Geral
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