Para viabilizar a participação social na gestão pública das Unidades de Conservação(UC), administradas pelo Governo de Sergipe, a Secretaria de Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos(Semarh) vem realizando desde o último mês de março uma série de oficinas com plenárias para a Formação do Conselho Gestor de quatro UCs. Já formados, os conselhos serão oficializados por meio de uma Portaria emitida pelo secretário da Semarh, Márcio Macêdo e por Decreto do Governo do Estado, o qual instituirá o conselho determinando as diretrizes para o funcionamento dos conselhos.
A formação do conselho das unidades de conservação faz parte das ações prioritárias da Semarh. Além da constituição do conselho, cada unidade foi beneficiada com a instalação de uma sede administrativa, destacamento de coordenação técnica e elaboração de plano de ação, com ações emergentes necessárias ao cumprimento dos objetivos das UCs.
O Conselho gestor de unidade de conservação é uma estrutura colegiada, constituída, preferencialmente, de forma paritária, com representantes de órgãos públicos e da sociedade civil, contemplando a participação de moradores locais, de organizações não governamentais, representante do comitê da bacia hidrográfica e de instituições de ensino e pesquisa.
A expectativa da Semarhé construir sinergias para viabilizar a gestão participativa de todas as suas UCs, fortalecendo a articulação com o poder público, sociedade civil, moradores e instituições de ensino e pesquisa. O conselho deverá funcionar como instrumento mediador nas relações entre o governo e a sociedade civil, possibilitando o exercício da cidadania e da democracia.
Unidades
As unidades de conservação contempla duas Áreas de Proteção Ambiental(APA), um Monumento Natural e um Refúgio de Vida Silvestre.
A Área de Proteção Ambiental do Morro do Urubu, está situada na cidade de Aracaju, num dos últimos remanescentes de Mata Atlântica da capital; Já a Área de Proteção do Litoral Sul de Sergipe, situada também no domínio da Mata Atlântica, abrangendo formações associadas de manguezais e restinga. As APAs foram criadas há dezesseis anos, porém ficaram durante todo esse tempo sem ação efetiva de gerenciamento.
As duas unidades de proteção integral, criadas pela Seamrh, são o Refúgio de Vida Silvestre Mata do Junco e o O Monumento Natural Grota do Angico situada em Capela.
O Refúgio foi criado em dezembro de 2007 para a proteção de fragmentos de Mata Atlântica e seus recursos naturais, em especial o riacho Lagartixo e populações do macaco Guigó, o Callicebus coimbrai Kobayashi & Langguth, 1999, espécie de primata descrito há 10 anos, endêmico do Estado de Sergipe e áreas vizinhas da Bahia, presente na lista da fauna brasileira ameaçada de extinção e na Red List da International Union for Conservation of Nature.
O Monumento Natural Grota do Angico, também criado em 2007, está situado no bioma Caatinga, abrangendo áreas dos municípios de Poço redondo e Canindé de São Francisco. O Monumento tem como objetivo preservar o sítio natural da Grota do Angico e recursos culturais associados, para o desenvolvimento de pesquisa cientifica, educação ambiental, ecoturismo e visitação pública.
UC:Geral
Related Protected Areas:
- UC Grota do Angico
- UC Mata do Junco
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