Incêndios destroem 25 mil ha de parque estadual em MS, diz entidade

G1 - http://g1.globo.com/ - 01/11/2014
Três incêndios florestais que ocorreram no parque estadual das Várzeas do Rio Ivinhema, na região sudeste de Mato Grosso do Sul, nesta semana provocaram a destruição de aproximadamente 25 mil hectares de vegetação nativa, o que representa cerca de 34,1% da área total da unidade de conservação que é 73,3 mil hectares.

Segundo o Comitê Interinstitucional de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais do estado (Prevfogo/MS), a área do parque abrange três municípios da região: Jateí (42,8 mil hectares), Naviraí (16,2 mil hectares) e Taquarussu (14,2 mil hectares). O primeiro foco de incêndio foi detectado no dia 28, em Jateí. O segundo em Naviraí, no sul do parque, no dia 29 e o terceiro, em Taquarussu, no extremo norte da unidade de conservação, no dia 30.

Conforme o comitê, foi dada prioridade ao combate ao incêndio que ocorria na área do município da Jateí, já que tinha sido o primeiro a surgir e era o que tinha maiores proporções e ameaçava destruir uma área maior. A brigada do Prevfogo/Ibama, composta por 15 pessoas, junto com os bombeiros conseguiu controlar esse foco na manhã de sexta-feira (31).

O Prevfogo/MS aponta que o trabalho de extinção e rescaldo na área do parque em Jateí seguiria até o fim da tarde desta sexta-feira, para que então as equipes se deslocassem para o combate aos outros dois incêndios. No entanto, uma forte chuva caiu na região no início da noite e extinguiu por completo os incêndios nas três áreas.

De acordo com o comitê, as causas e origens dos incêndios florestais ainda serão investigadas. A instituição não descarta que os focos tenham sido provocado por causas naturais, como raios, por exemplo.

O parque

O parque estadual das Várzeas do Rio Ivinhema foi criado por decreto estadual em 1998. É uma uma unidade de conservação gerenciada pelo Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (Imasul).

De acordo com o plano de manejo do parque, divulgado pelo órgão ambiental, sua área é o único trecho que mantém as características ecológicas e hidrológicas das várzeas do rio Paraná, servindo de refúgio para várias espécies da flora e fauna da região, especialmente para as aves migratórias e peixes.



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