ICMBio - www.icmbio.gov.br - 09/04/2009
A Área de Proteção Ambiental de Ibirapuitã (RS) enfrenta a escassez de água em seu rio, que nasce em Livramento e se estende até Alegrete. O manancial do rio não abriga mais poços sem fundo e grutas submersas. "Em alguns pontos onde havia água em abundância restam pequenos filetes", lamenta Cleber Machado, o diretor-geral da pasta municipal de Meio Ambiente de Alegrete.
Cleber revela que, em alguns pontos, o curso foi desviado por barragens clandestinas. Os ambientalistas também denunciam o desmatamento e os cortes seletivos das matas ciliares da região. A prática provoca desmoronamento das margens e assoreamento do rio, além da redução da quantidade de alimentos para aves e peixes.
De acordo com a Eridiane Lopes da Silva, chefe da APA de Ibirapuitã, um dos principais desafios das autoridades é evitar que banhados e lagoas marginais sejam drenados ou aterrados. São eles que regulam a vazão do rio, dos arroios e sangas que servem de berço para grande parte de peixes.
Ainda segundo Eridiane, os produtores de Alegrete, Rosário, Quaraí e Livramento serão convocados a participar de uma audiência com o Ministério Público federal, assim que terminar a colheita do arroz irrigado. A idéia é discutir com eles normas de conduta para a preservação do rio.
UC:APA
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