O Globo, Rio, p.18 - 04/03/2005
Destruídas no Tinguá armas de caça e gaiolas
Dezoito armas de caça, dezenas de gaiolas, armadilhas e outros materiais apreendidos nos últimos dois anos na Reserva Biológica do Tinguá foram destruídos ontem na Praça do Tinguá, em Nova Iguaçu. Parte desse material foi recolhida pelo ambientalista Dionísio Júlio Ribeiro Filho, assassinado há dez dias. Durante o evento, que simbolizou a adesão do Ibama à Campanha do Desarmamento, um morador da região entregou uma espingarda artesanal que mantinha em casa por segurança.
Apesar de o caçador Leonardo de Carvalho Marques, preso há uma semana, ter assumido sozinho o assassinato de Dionísio, o chefe da reserva do Tinguá e ambientalistas que atuam na região acreditam que existam outras pessoas envolvidas no crime. Ontem policiais civis, militares e federais, parlamentares, promotores públicos e representantes de órgãos ambientais se reuniram na Assembléia Legislativa para formar um grupo de trabalho de prevenção ambiental, com o objetivo de evitar mais mortes de ambientalistas e coibir outros crimes em reservas biológicas.
O Globo, 04/03/2005, Rio, p. 18
UC:Reserva Biológica
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