O Globo, Rio, p. 28 - 18/10/2007
Estado ameaça prender quem for flagrado fazendo queimadas
Chuva prevista para hoje deve amenizar efeitos da estiagem
A Secretaria estadual do Ambiente e o Instituto Estadual de Florestas (IEF) decretaram ontem, em todo o estado, alerta máximo contra queimadas e incêndios, devido à prolongada estiagem. Segundo o secretário do Ambiente, Carlos Minc, quem for flagrado botando fogo em qualquer lugar será preso:
- Todas as práticas de queimadas estão proibidas a partir de hoje. Todas as queimadas de vegetação ao longo das estradas também. Todas as pessoas flagradas descumprindo a determinação serão presas.
Este ano os bombeiros já atenderam a cerca de oito mil casos de queimadas e incêndios, um recorde histórico. Somente ontem, a Secretaria do Ambiente registrou 150 focos de incêndio. Entre os locais atingidos estão a Reserva Biológica de Araras, na Região Serrana; o Parque Nacional da Restinga de Jurubatiba, no litoral norte do estado; e o Parque Municipal de Mendes, na Região do Médio Paraíba.
Reportagem do GLOBO publicada ontem mostrou que, pelos dados do Alerta Rio, a seca no bimestre setembro-outubro de 2007 é a pior desde 1997, quando a prefeitura passou a monitorar os índices pluviométricos. A situação, no entanto, pode ser amenizada com a frente fria que chegou ontem ao Rio. Segundo o meteorologista Marcelo Pinheiro, da Climatempo, a previsão para hoje e amanhã é de chuvas fracas a moderadas.
Na tentativa de reduzir os efeitos da estiagem, a Superintendência Estadual de Rios e Lagoas (Seria) e a Secretaria do Ambiente interditaram ontem duas bombas que faziam captações clandestinas no Rio Macacu, em Cachoeiras de Macacu. Anteontem, os dois órgãos já haviam suspendido temporariamente a captação de água da cervejaria Schincariol e de 60% da captação da Itograss, que produz placas de grama.
O Globo, 18/10/2007, Rio, p. 28
Política Socioambiental
Unidades de Conservação relacionadas
- UC Araras (REBIO)
- UC Restinga de Jurubatiba
As notícias publicadas neste site são pesquisadas diariamente em diferentes fontes e transcritas tal qual apresentadas em seu canal de origem. O Instituto Socioambiental não se responsabiliza pelas opiniões ou erros publicados nestes textos. Caso você encontre alguma inconsistência nas notícias, por favor, entre em contato diretamente com a fonte.