Fetagri, em Brasília, cobra da FUNAI agilidade nas demarcações de terras indígenas

Portal MS - http://www.portalms.com.br/ - 11/05/2010
A federação reúne-se com o presidente da fundação, Márcio Meira às 15h30 e às 17 horas com a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira para cobrar redução da 'zona de amortecimento' do Parque Nacional da Serra da Bodoquena, de 10 km para 1 km.

A indefinição das áreas indígenas em Mato Grosso do Sul, que envolve 27 municípios da região, já impediu o assentamento de milhares de famílias nos últimos anos. E para tratar desse problema com a FUNAI (Fundação Nacional do Índio) diretores da Fetagri/MS (Federação dos Trabalhadores na Agricultura de MS) e da Contag (Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura) reúnem-se com a presidência da fundação hoje (11) à tarde às 15h30.

"Precisamos que o órgão defina de uma vez por todas os estudos sobre áreas indígenas no Estado para que não só os pequenos agricultores, como também os grandes, possam desenvolver com tranqüilidade suas ações", afirmou agora pela manhã, em Brasília, Geraldo Teixeira de Almeida, presidente da Fetagri/MS. A reunião à tarde será com o presidente da fundação, Mário Meira, informou.

Segundo ele, a região sul do Estado é a mais comprometida com os "estudos da FUNAI". A reforma agrária está emperrada, segundo Geraldo, principalmente nas regiões de Naviraí, Itaquiraí, Amambaí, Coronel Sapucaia, Mundo Novo e até em Sidrolândia. "É preciso que o governo defina logo essa bendita área indígena para que o assentamento de novos colonos nas outras áreas seja possível. Não podemos esperar a vida toda por essa definição",comentou contrariado o presidente da Fetagri.

SERRA DA BODOQUENA - No fim da tarde de hoje, por volta das 17 horas, os diretores da Fetagri/MS e Contag têm reunião marcada com a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira para reclamar da "zona de amortecimento" do Parque Nacional da Serra da Bodoquena, cuja proposta é de 10 km. Os representantes dos trabalhadores na agricultura querem redução dessa faixa para 1 km.

Segundo Geraldo, 10 quilômetros de zona de amortecimento envolvem uma faixa muito grande de terra em torno do parque que já possui um tamanho considerável de área preservada. Por conta dessa faixa, mais de 1.500 famílias já deixaram de ser assentadas em Mato Grosso do Sul, afirma.

* Jornalista freelancer - 9983-2896

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PIB:Mato Grosso do Sul

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