Amanhã (21), o Ibama, por meio da Floresta Nacional de Ipanema, em parceria com a Rede de Sementes da Floresta Estacional Semidecidual, realiza, na unidade de conservação, em Iperó, interior de São Paulo, o 1o Curso de Nivelamento sobre Marcação de Matrizes (plantas escolhidas para a produção de sementes). Todos os participantes vão a campo, para aplicar o que foi demonstrado nas aulas teóricas. Serão abordados os seguintes temas: Mecanismos Reprodutivos e Produção de Sementes, com a professora Fátima Piña Rodrigues, da UFSCar campus Sorocaba; Critérios Genéticos para Localização e Escolha de Matrizes, com os professores Edson Mori da UNESP campus Botucatu e Leo Zimback, do Instituto Florestal; e Recomendações e Restrições para a Marcação de Matrizes, com as professoras Fátima Piña Rodrigues, da UFSCar campus Botucatu e Flaviana Maluf de Souza, do Instituto Florestal.
Essa capacitação foi um dos indicativos das reuniões técnicas da Rede de Sementes Rede FES, que busca dar qualidade e diversidade genética para sementes e mudas de espécies nativas dessa mata, que é a matriz principal observada na Floresta Nacional de Ipanema, com a definição de critérios técnicos para esse trabalho e com todos os parceiros atendendo a esses condicionantes. A Rede de Sementes da Floresta Estacional Semidecidual é integrada pelo Ibama, por meio da Floresta Nacional de Ipanema, Universidade de Sorocaba UNISO, Instituto Ecoar, Prefeitura de Boituva, Instituto Florestal, Universidade Federal de São Carlos UFSCar, Associação Mata Ciliar, Comitê de Bacia Hidrográfica do Rio Sorocaba e Médio Tietê, Laboratório de Ecologia e Restauração Florestal/ESALQ/USP e Assentamento Ipanema. Os objetivos desse grupo são possibilitar o nivelamento técnico entre parceiros, discutir estratégias comuns (como capacitação e lotes com diversidade genética) e padronizar procedimentos, visando, entre outros, trabalhar dados em conjunto.
Os especialistas em coleta de sementes e produção de mudas nativas indicam ser necessárias sementes de, pelo menos, 45 matrizes para se obter a diversidade adequada. A diversidade genética, a diversidade de espécies e a qualidade das sementes e das mudas, buscando-se a identificação de origem, dificilmente são obtidas em trabalhos individuais, pela dificuldade de matrizes de qualidade e de recursos humanos.
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- UC Ipanema
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