Ibama diz que refinaria poderá ocupar outra área

O Globo, Rio, p. 16 - 13/04/2006
Ibama diz que refinaria poderá ocupar outra área
Órgão ambiental prevê possibilidade de Petrobras oferecer "alternativas locacionais"

O Ibama se posicionou ontem sobre os possíveis impactos ambientais da implantação do Pólo Petroquímico de Itaboraí na recém-criada Estação Ecológica Guanabara, unidade que protege os últimos manguezais primitivos da Baía de Guanabara. O diretor de ecossistemas do órgão, Valmir Ortega, disse que a empresa poderá, no processo de licenciamento, apresentar alternativas de locação para a implantação do empreendimento.

- Ainda não temos nenhum dado. Ficamos sabendo do empreendimento pela imprensa. Vamos esperar para emitir uma opinião sobre a viabilidade do projeto quando tivermos as informações. A Petrobras poderá apresentar, no processo de licenciamento, além do impacto ambiental da atividade e de outras informações, alternativas locacionais para o empreendimento. É uma possibilidade - avaliou Ortega.

O diretor de ecossistemas lembrou que, devido aos possíveis impactos da refinaria em duas unidades de conservação federais - APA de Guapimirim e Estação Ecológica Guanabara - o licenciamento necessariamente terá que passar pelo crivo do Ibama.

A Estação Ecológica Guanabara, criada em fevereiro, foi anunciada ontem durante um evento que contou com a presença da ministra do Meio Ambiente, Marina Silva. A unidade foi criada numa área de 20 hectares dentro da APA de Guapimirim, que corresponde ao único trecho de manguezal que ainda conserva as características primitivas na Baía de Guanabara.

A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, que esteve ontem em Itatiaia, disse ainda não ter informações específicas sequer sobre a exata localização do Pólo Petroquímico de Itaboraí.

O Globo, 13/04/2006, Rio, p. 16
UC:Geral

Unidades de Conservação relacionadas

  • UC Guapimirim
  • UC Guanabara
  •  

    As notícias publicadas neste site são pesquisadas diariamente em diferentes fontes e transcritas tal qual apresentadas em seu canal de origem. O Instituto Socioambiental não se responsabiliza pelas opiniões ou erros publicados nestes textos. Caso você encontre alguma inconsistência nas notícias, por favor, entre em contato diretamente com a fonte.