Ipaam apreende madeira extraída ilegalmente do Parque Estadual do Rio Negro

IPAAM - Instituto de Proteção Ambiental do Estado do Amazonas (www.sds.am.gov.br) - 27/02/2008
Um trabalho de investigação de três dias feito pelos fiscais do Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam) levou a apreensão de seis metros cúbicos de madeira em pranchas (serrada) e 800 paus de escora extraídos ilegalmente do Parque Estadual do Rio Negro, localizado na divida de Manaus com o município de Novo Airão. Os responsáveis pelo crime ambiental conseguiram fugir antes da chegada dos fiscais, mas informações de testemunhas das comunidades do entorno do parque e do Porto do Bariri, em São Raimundo, deram pistas para a identificação dos responsáveis pela madeira. Comunitários do entorno do Parque Estadual do Rio Negro, que ocupa uma área de 257.422 há e foi criado por meio do decreto estadual 16.497 de 2 de abril de 1995, denunciaram a ação de madeireiros na área. De acordo com os moradores, um barco chamado Deus é Amor, estava fazendo até três viagens por semana para transportar madeira extraída ilegalmente da unidade de conservação. Embora os responsáveis tenham fugido, o importante é que descobrimos a extração ilegal e a madeira vai parar de ser retirada. Além do mais, a identificação dos responsáveis é apenas questão de tempo, disse a gerente de Fiscalização Ambiental, Vanderléia Nascimento. A operação fiscalização começou no sábado e terminou ontem (26/02) pela manhã com a identificação da madeira no Porto do Bariri, próximo a ponte do bairro São Raimundo. A madeira foi provavelmente retirada do parque e trazida para Manaus de madrugada. O barco conseguiu se esconder dentro do parque, mas decidimos no domingo manter a vigilância acabamos encontrando a madeira em Manaus, conta Vanderléia. Foram apreendidos seis metros cúbicos de pranchas de madeira das espécies ‘cedrinho’, angelim e louro amarelo, utilizados na construção civil e na fabricação de móveis.
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