Operação Arioca-Pruanã apreende e doa 2,3 toneladas de peixe sem origem legal, em Oeiras do Pará

Ibama - www.ibama.gov.br - 27/11/2009
Fiscais do Ibama na Operação Arioca-Pruanã apreenderam 2,3 toneladas de peixes nesta quinta-feira (26/11) em Oeiras do Pará, a 258 km de Tucuruí, no nordeste do estado. O pescado, de espécies amazônicas como curimatá, piau, tamuatá e sarda, estava à venda ilegalmente num mercado do município. Todo o alimento foi doado à população e ao mutirão beneficente da Igreja Evangélica local.

Os próprios comerciantes flagrados com a mercadoria denunciaram aos fiscais os barcos que trouxeram os peixes. Segundo eles, os "geleiros" distribuem o pescado em toda a Bacia do Marajó. Um deles, com capacidade para 3 toneladas, foi apreendido imediatamente e multado em R$ 12,7 mil. O outro, com porão para 10 toneladas, já havia deixado a região, mas está sendo procurado pelos agentes.

"É uma questão de tempo. Vamos pegá-lo", garante o Chefe do Escritório Regional do Ibama em Tucuruí, Cláudio Haydemar.

Embora a pesca em Oeiras ainda não esteja proibida, pois o período de defeso na Bacia do Marajó só começa em 1o de janeiro (e termina em 31 de abril), o peixe foi aprendido por não ter nota fiscal de compra nem guia de transporte, o que comprovaria sua origem legal. No restante do Pará, a pesca está proibida desde 1o de novembro.

A operação, que combate os crimes ambientais na Reserva Extrativista Arioca-Pruanã, é realizada com o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e conta com apoio da PM de Tucuruí e do Destacamento Militar de Baião.
UC:Reserva Extrativista

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