Plano do Marajó ganha versão final em abril

Diário do Pará - 07/03/2007
As demandas do povo marajoara - surgidas durante as consultas públicas do Plano de Desenvolvimento Territorial Sustentável para o Arquipélago do Marajó - já estão em fase de sistematização e o plano deve ser concluído em abril.

De acordo com o coordenador nacional do plano, Júlio Miragaya, do Ministério da Integração, mesmo em fase de sistematização, já estão sendo desenvolvidas ações emergenciais para a área do arquipélago, como o combate à malária e melhorias na área de infra-estrutura. Ao chegar a sua versão final, o Plano do Marajó aumentará sua abrangência atendendo a todas as demandas do povo marajoara.

As demandas surgidas nas consultas públicas seguiram as diretrizes gerais elaboradas pelo Grupo Executivo Interministerial (GEI), do governo federal: o ordenamento territorial, a regularização fundiária e gestão ambiental; a infra-estrutura para o desenvolvimento; o fomento às atividades produtivas sustentáveis; a inclusão social e cidadania e as relações institucionais.

As demandas do povo marajoara surgiram nas consultas públicas

Segundo Júlio Miragaya, tanto os técnicos do GEI como os do Grupo de Trabalho Executivo (GTE), se surpreenderam com a questão do abastecimento de água levantada nas consultas. "O governo federal tinha identificado três ações principais, que seriam a infra-estrutura, mais especificamente a energia; a regularização fundiária e relações institucionais. Achávamos que por estar numa região de ilhas, a população do Marajó não levantaria a água como prioridade. Das cinco consultas realizadas, três levantaram a água como prioridade", surpreendeu-se.

O secretário de Integração Regional, André Farias, avaliou o plano como referência para outros que serão desenvolvidos pelo governo. O secretário destacou a importância da nova postura do governo estadual, de descentralização e democratização político-administrativa, e frisou que nesta administração as políticas públicas serão levadas para os 143 municípios do Estado. "Temos por tarefa democratizar a gestão governamental. Por muito tempo essa gestão ficou centralizada na região metropolitana, o que nesse governo não irá acontecer. Estamos realizando esses planos exatamente para que todos os paraenses possam fazer parte do nosso governo. Queremos um Pará para todos, de todos e integrado", afirmou.

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