Primeira parcela dos R$ 11 milhões que serão investidos por empresa em três parques deve sair ainda este ano

ICMBio - www.icmbio.gov.br - 10/11/2008
A primeira parte dos recursos que beneficiarão os Parques Nacionais de Fernando de Noronha, Pantanal Matogrossense e Lençóis Maranhenses, fruto do compromisso de cooperação operacional e financeira entre o Instituto Chico Mendes de Conservação e Biodiversidade (ICMBio) e o grupo EBX, pode chegar às unidades ainda em dezembro desse ano. Na próxima sexta-feira (14), uma equipe da Diretoria de Conservação de Unidades de Proteção Integral (Direp) se reúne com representantes da holding para definir detalhes administrativos do acordo, que foi assinado em outubro e prevê investimentos de R$ 11,4 milhões nos três santuários ecológicos.

De acordo com o documento, o Parna de Fernando de Noronha, em Pernambuco, receberá ao todo 4,7 milhões, dos quais R$ 1,7 milhão é destinado a investimentos em infra-estrutura. O restante da verba será aplicada durante dez anos na manutenção do parque, o que significa um aporte de R$ 300 mil anuais.

O Parque Nacional de Lençóis Maranhenses receberá o montante de R$ 4,2 milhões. Desse total, R$ 1,8 milhão viabilizará melhorias na infra-estrutura local, como a construção de um Centro de Visitantes e de uma Sede Administrativa com mobiliários e equipamentos de informática. Durante uma década, R$ 240 mil serão aplicados anualmente na manutenção da unidade.

O Parna do Pantanal Matogrossense receberá R$ 500 mil anuais por cinco anos, totalizando R$ 2,5 milhões. A verba será destinada à conservação ambiental e execução do Plano de Manejo do Parque. A parceria entre o ICMBio e o Instituto Homem Pantaneiro apoiará a execução das ações.

Para o diretor da Direp, Ricardo Soavinsky, as verbas provenientes da iniciativa privada contribuem tanto para a preservação das unidades quanto para a qualidade dos serviços prestados aos visitantes interessados em conhecer as belezas naturais do Brasil. "O objetivo é proteger e preservar o ecossistema e a biodiversidade de cada região, promovendo o equilíbrio dinâmico entre o meio ambiente e aqueles interessados em conferir de perto o cenário natural desses locais", explica Soavinsky.

De acordo com ele, o apoio da EBX veio em bom momento. "O contrato com o grupo é extremamente interessante porque prevê a continuidade de investimentos durante dez anos, o que permitirá uma melhora progressiva na qualidade da estrutura para os visitantes", aponta.

O diretor do ICMBio revela que o interesse pelas três unidades em especial partiu da própria EBX. Uma equipe da holding procurou o Instituto. "Eles queriam investir nos parques, propuseram a parceria e já disponibilizaram os recursos. Na reunião, vamos apenas ajustar procedimentos administrativos para a chegada desse dinheiro e detalhar alguns pontos dos projetos", adianta.

A Direp fará a coordenação e execução das ações previstas no plano de trabalho planejado para cada parque em conjunto com os chefes das unidades de conservação. Um grupo gestor, formado por representantes de ambos os parceiros, acompanhará a execução das atividades e a prestações de contas.
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