A Coordenação de Plano de Manejo, do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), e as chefias das florestas nacionais (Flonas) de Passo Fundo, no Rio Grande do Sul, e Chapecó, em Santa Catarina, fizeram nesta quarta-feira (14), na sede do ICMBio, em Brasília, a apresentação do Plano de Manejo das duas unidades.
A apresentação foi iniciada com um breve histórico das unidades. O chefe da Flona de Passo Fundo, Remi Osvino Weirich, comentou algumas propostas aprovadas no plano de manejo, como a instalação de estruturas para receber visitantes. "Por existir uma área onde é permitida a exploração de madeira e sua comercialização, está previsto regramentos de como deve ser realizado o manejo, conservando a área de forma sustentável", afirma.
O chefe da unidade defendeu uma atenção maior para a zona de amortecimento da Flona de Passo Fundo e afirmou que a gestão ambiental será mais cuidadosa. "No planejamento tentamos valorizar as florestas nativas. Na Flona temos matas nativas, que é a área mais conservada na unidade. Um dos papéis da Flona é continuar com essas pesquisas, com novos plantios de espécies nativas".
Em seguida, o chefe substituto da Flona de Chapecó, Juares Andreiv, fez a apresentação do Plano de Manejo da unidade. "Utilizamos a lei que regula a gestão das unidades de conservação e o decreto que regulamenta as florestas nacionais. Além disso foi feito um disgnóstico da fauna e flora, da parte socioeconômica e de recursos hídricos", disse.
Quanto ao zoneamento, Juares explicou que existem divisões de setores dentro da unidade para determinados objetivos de manejo. "Foram determinadas seis zonas, podendo ser caracterizada como primitivas aquelas que tem a menor intervenção. Há também as de uso público e manejo florestal", informou.
Em relação ao uso público da unidade, Juares afirmou que a a abertura à recreação e ao lazer educativos serão feitos mediante concessão de serviço.
A vegetação da Flona de Passo Fundo é composta por floresta de Araucária, reflorestamento de araucária, pinus, eucalipto, erva-mate, cedro, canelas, angicos. Outra parte é ocupada por estradas, capoeira, açudes, entre outros equipamentos.
A Flona de Chapecó tem uma vasta área nativa que pode ser aproveitada para a realização de programas de educação ambiental para visitantes. Apresenta espaço físico próprio para recreação, lazer e turismo ecológico. Sua fauna é abundante e diversificada, dando condições para estudos da ecologia de espécies, algumas ameaçadas de extinção.
http://www.icmbio.gov.br/portal/comunicacao/noticias/4-geral/2430-flonas-de-passo-fundo-e-chapeco-apresentam-plano-de-manejo
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