Operação Trairão combate crimes ambientais no Pará

CBN Foz - http://www.cbnfoz.com.br/ - 21/11/2013
A Polícia Federal deflagrou nesta quarta-feira (20) uma operação para reprimir a exploração ilegal de madeiras na região oeste do Pará, acusados cometiam crimes ambientais e fraude na utilização de créditos florestais.

As extrações ilegais atingiam as regiões da Floresta Nacional de Trairão e a Reserva Extrativista (Resex) Riozinho do Anfrísio, em Rurópolis/PA e Altamira/PA, respectivamente.

Ao todo, 42 policiais federais cumpriram 17 mandados, sendo 1 de prisão preventiva , 14 de condução coercitiva e 2 de busca e apreensão em sedes de madeireiras e residências dos investigados nos municípios de Rurópolis, Placas, Trairão, Aveiro e Novo Progresso, todos no Pará, além de Caracaraí/RR, Aripuanã/MT, Santa Luzia/MA e Ji-Paraná/RO.

Esquema de fraude

A atividade ilegal funcionava da seguinte forma: com a aprovação de um Plano de Manejo Florestal Sustentável, o órgão ambiental concede ao seu detentor a licença para a prática do manejo florestal, em forma de créditos no Sisflora. Ocorre que, com ajuda de engenheiros florestais contratados, eram lançados nos sistemas quantidades ou qualidades superiores de espécies florestais das que de fato existiam na propriedade autorizada, proporcionando aos infratores a retirada de espécies mais valiosas de áreas protegidas por Lei.

Os investigados serão indiciados pelas práticas de crimes ambientais, formação de quadrilha, furto de madeira, receptação e falsidade ideológica. Dentre os alvos da operação estão vários empresários do ramo madeireiro.



http://www.cbnfoz.com.br/editorial/brasil/21112013-48174-operacao-trairao-combate-crimes-ambientais-no-para
UC:Geral

Related Protected Areas:

  • UC Riozinho do Anfrísio
  • UC Trairão
  •  

    As notícias publicadas neste site são pesquisadas diariamente em diferentes fontes e transcritas tal qual apresentadas em seu canal de origem. O Instituto Socioambiental não se responsabiliza pelas opiniões ou erros publicados nestes textos. Caso você encontre alguma inconsistência nas notícias, por favor, entre em contato diretamente com a fonte.