De acordo com os dados do Programa de Monitoramento de Áreas Especiais (ProAE), do Sistema de Proteção da Amazônia (Sipam), foram registrados 11.867 hectares de devastação em Unidades de Conservação e Terras Indígenas do Mato Grosso, no ano passado.
O número, divulgado na semana passada, representa uma queda no desmatamento, se comparado a 2007, quando foram desflorestadas 103.152 hectares de área. \\\"Registramos desmatamento zero em quase trinta unidades, o que é extremamente significativo\\\", diz José Neumar da Silveira, gerente regional do Sipam.
Segundo o sistema de proteção, a maior alteração anual ocorreu nas terras indígenas, que desmataram 6,9 mil hectares. Dentre elas, Maraiwatsede e Zoró despontam com a maior porcentagem da área desflorestada.
Já as unidades de conservação estaduais, mesmo tendo reduzido a incidência de desmatamento em 2008 (4,6 mil hectares), têm a maior área devastada no acumulado dos anos, 20% de seu total ou 541,9 mil hectares. A Área de Preservação Ambiental (APA) Cabeceiras do Rio Cuiabá e o Parque Estadual Serra de Ricardo Franco são as mais atingidas, com 2,8 mil hectares e 765 hectares desmatados esse ano.
Em relação às unidades federais, são 61 mil hectares desmatados desde 2005. Também nelas a redução foi significativa esse ano, saltando de 14 mil hectares, em 2007, para 254 hectares em 2008. A Estação Ecológica Iquê e o Parque Nacional do Juruena foram os mais atingidos.
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