O Instituto Socioambiental (ISA) é uma organização sem fins lucrativos da sociedade civil brasileira, cuja missão é propor soluções de forma integrada a questões sociais e ambientais com foco central na defesa de bens e direitos sociais, coletivos e difusos relativos ao meio ambiente, ao patrimônio cultural, aos direitos humanos e dos povos indígenas, quilombolas e tradicionais. Fundado em 1994, o ISA é uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público desde 2001. Estruturado em Programas de atuação regional ou nacional, o instituto atua principalmente na defesa dos direitos socioambientais, monitoramento e proposição de alternativas às políticas públicas, pesquisa, difusão, documentação de informações, desenvolvimento de modelos participativos de sustentabilidade e fortalecimento institucional dos parceiros locais.
O ISA foi uma das organizações que sucedeu o Centro Ecumênico de Documentação e Informação (CEDI), dando continuidade a um amplo trabalho de análise e divulgação, que se consolidou como a mais completa coleção existente sobre a história recente e atual dos povos indígenas que vivem no Brasil. Embora sua imagem seja tradicionalmente associada aos povos e Terras Indígenas, sua atuação com as Unidades de Conservação (UC) chega a ser ainda anterior à própria instituição: já no CEDI surgia o embrião do programa que até hoje monitora, sistematiza, analisa e divulga diariamente informações sobre as UCs.
Em 1993, a equipe do Projeto Monitoramento de Terras Indígenas do CEDI passou a monitorar outras áreas da União de uso especial na Amazônia brasileira, dentre elas as Unidades de Conservação federais. Como resultado foram encontrados muitos casos de sobreposições entre Terras Indígenas e outras áreas da União. O monitoramento constatou que cerca de metade dos casos de sobreposição eram entre TIs e UCs, inclusive com TIs já homologadas. Esta análise antecipou em anos um desafio atualmente ordinário nas pautas de planejamento e gestão territorial de áreas protegidas: a de se superar o impasse das sobreposições para além do mero confronto das figuras jurídicas, implicando necessariamente em se reconhecer a importância das TIs no contexto de uma estratégia política ampla de preservação e conservação da região Amazônica e considerando o direito constitucional de usufruto exclusivo dos índios sobre os territórios que ocupam tradicionalmente.
Em 1995, em parceria formalizada por meio de um convênio com a Fundação SOS Mata Atlântica, a situação dos remanescentes da Mata Atlântica passou a ser avaliada de forma mais precisa e localizada, em relação às Unidades de Conservação, considerando o domínio definido em Lei, e não apenas a floresta atlântica. Posteriormente, o monitoramento passou a envolver UCs estaduais de todo o país, englobando, assim, os outros biomas brasileiros. Em 2007, o Instituto Socioambiental lançou a “Caracterização de Unidades de Conservação na Amazônia Brasileira”, site que passou a disponibilizar uma série de informações, tendo sido reconhecido como um entre os dez melhores sites ambientais do Brasil (Revista Época 2008). Foi essa página da internet que deu origem aos portais online sobre Unidades de Conservação na Amazônia Brasileira, em 2011, e no Brasil, no ano seguinte, com aproximadamente 1 milhão de visualizações anuais.
O objetivo principal segue sendo produzir e divulgar informações qualificadas que influenciem positivamente as políticas públicas e ações do Estado e da sociedade civil voltadas para a defesa dos direitos coletivos, da proteção e conservação ambiental, além de contribuir para a apropriação do patrimônio natural coletivo pela sociedade. O novo portal trouxe informações básicas de cada Unidade de Conservação, federal e estadual, referentes à gestão, caracterização ambiental, localização, sobreposição com Terras Indígenas e o histórico de documentos legais, além de disponibilizar notícias veiculadas sobre o tema na mídia local e nacional. Além de textos básicos, possui uma interface cartográfica a fim de disponibilizar informações de diferentes temas e escalas, possibilitando rica contextualização do território brasileiro.
Quem está e quem já passou por aqui...
Quem está
Coordenação geral
Antonio Oviedo
Monitoramento e produção de conteúdo
Fany Pantaleoni Ricardo
Tiago Moreira dos Santos
Tainá Aragão
Giovanna Costanti de Lima
Beatriz Moraes Murer
Clara de Assis Andrade
Yasmim Kananda Cavalcante
Joana Traldi Bomfim
Victor da Silva Araújo
Webmaster
Alex Piaz
Geoprocessamento
Cícero Augusto
William Pereira de Lima
Michelle de Araujo de Lira
Traduções
Alfredo Zea
Anthony R. Gross
Quem também já passou por aqui
Alana Almeida de Souza
Alexandre Degan
Alicia Rolla
Bruna Dell Agnolo
Bruno Marianno
David Rodgers
Daniele Leal de Araújo
Eduardo Ultima
Eliseu Teixeira Neto
Francisco d'Albertas Gomes de Carvalho
Harold Martin Wright III
Helena Chiaretti Leonel Ferreira
Ítalo Rocha Freitas
Jackson dos Santos Brito
João Ricardo Rampinelli
Letícia Braga Aniceto
Lia Taruiap Troncarelli
Luana Lopes de Lucca
Marcelo Lopes Oliveira
Marina Spindel
Nurit Rachel Bensusan
Paula Zaterka Giroldo
Paulo Henrique Aguiar
Rosely Alvim Sanches
Rosimeire Rurico
Silvia de Melo Futada
Silvio Carlos
Thais Bucci Francisco
Thomas Gallois
Colaboradores
Adriana Ramos, Ana Paula Leite Prates, Caroline Jeanne Delelis, David Leonardo Bouças da Silva, Enrique Svirsky, Gabriella Contoli, Henry Philippe Ibanez de Novion, Juliana Santilli, Kelly Bonach, Maurício Mercadante, Michele de Sá Dechoum, Nádia Bandeira Sacenco Kornijezuc, Patrícia Pinha, Raul Silva Telles do Vale, Sônia Wiedmann e Thiago Mota Cardoso.
Agradecemos a todos os fotógrafos que colaboraram cedendo fotos e cujos créditos aparecem junto a cada imagem.