ICMBio - http://www.icmbio.gov.br - 04/07/2011
Técnicos da Reserva Extrativista (Resex) Lago do Cedro, em Goiânia, e do Centro de Pesquisa e Conservação de Répteis e Anfíbios (RAN) ministraram em Aruanã-GO, o curso de educação ambiental nas comunidades indígena Karajá e ribeirinha da reserva para o ordenamento turístico na região.
Ao capacitar ribeirinhos e indígenas o Instituto valoriza o trabalho que essas populações desenvolverão junto aos turistas, disseminando o conhecimento tradicional existente, bem como novas soluções para a convivência com o ambiente natural local.
A partir da formação espera-se estreitar os laços de colaboração entre a Resex Lago do Cedro e a vizinha comunidade indígena Karajá, além de reforçar a discussão sobre a conservação dos recursos naturais com as populações locais que tradicionalmente os utilizam.
Os alunos foram capacitados para abordar os acampantes que se instalam nas praias do rio Araguaia, fazer o cadastramento dos acampamentos, discutir as normas de convivência com o rio Araguaia e posteriormente realizar a vistoria de desmonte, identificando qual foi a situação deixada nas praias após a retirada dos acampamentos.
O trabalho é realizado a mais de 20 anos no rio Araguaia, como parte do projeto Quelônios da Amazônia. O foco é a preservação da qualidade ambiental das praias fluviais, garantindo a reprodução de tracajás e tartarugas-da-amazônia.
Tais quelônios são espécies-bandeira, cujos trabalhos visam à conservação e colaboram para a manutenção do equilíbrio ambiental do local em que vivem. A tarefa de ordenamento turístico sempre contou com a colaboração de voluntários universitários de diversas partes do Estado, capacitados em educação ambiental.
http://www.icmbio.gov.br/comunicacao/noticias/20-geral/1410-resex-lago-do-cedro-realiza-curso-de-educacao-ambiental-para-ribeirinhos-e-indigenas
UC:Reserva Extrativista
Unidades de Conservação relacionadas
- UC Lago do Cedro
As notícias publicadas neste site são pesquisadas diariamente em diferentes fontes e transcritas tal qual apresentadas em seu canal de origem. O Instituto Socioambiental não se responsabiliza pelas opiniões ou erros publicados nestes textos. Caso você encontre alguma inconsistência nas notícias, por favor, entre em contato diretamente com a fonte.