Começou, pelo tamarindo, a coleta de frutas do Cerrado nas comunidades da Reserva Extrativista (Resex) Mata Grande, nos municípios de Davinópolis e Senador Laroque, no Maranhão. A iniciativa é uma parceria entre o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), a empresa Frutasã e a Associação dos Trabalhadores da Resex (Atramag).
Nos povoados que ficam no interior e entorno da unidade de conservação, foram coletados, ao todo, 1.705 kg de tamarindo, sendo 343 kg em Água Viva, 136 kg em Alegria, ambos no município de Davinópolis, 863 kg em Jenipapo, 113 kg em Olho D'água, 210 kg em Cumaru e 40 kg em Senador Laroque.
O projeto envolve moradores de todas as 37 comunidades da região da Resex. As lideranças se mostram satisfeitas com os resultados. A Atramag é a responsável pela compra das frutas que depois são repassadas à Frutasã, em Carolina, sul do estado.
A Associação paga R$ 0,50 pelo kg do fruto colhido. A segunda compra está marcada para o próximo dia 17. Os frutos são extraídos diretamente da natureza, o que ajuda a manter a biodiversidade do local, além de beneficiar diretamente os moradores das comunidades, com o aumento da renda das famílias.
O ICMBio desenvolve vários projetos de cunho socioambiental para melhorar a vida das pessoas que moram no interior e entorno das unidades de conservação de uso sustentável no Cerrado e demais biomas. A ideia é tornar essas pessoas parceiras na conservação da natureza.
Esses projetos visam a valorizar o uso sustentável do meio ambiente como estratégia fundamental na conservação da biodiversidade, o que beneficia diretamente as populações mais pobres, promovendo o fortalecimento das comunidades e a permanência dos produtores agroextrativistas no meio rural.
http://www.icmbio.gov.br/portal/comunicacao/noticias/4-destaques/4285-projeto-extrativista-beneficia-moradores-da-resex-mata-grande.html
UC:Reserva Extrativista
Unidades de Conservação relacionadas
- UC Mata Grande
As notícias publicadas neste site são pesquisadas diariamente em diferentes fontes e transcritas tal qual apresentadas em seu canal de origem. O Instituto Socioambiental não se responsabiliza pelas opiniões ou erros publicados nestes textos. Caso você encontre alguma inconsistência nas notícias, por favor, entre em contato diretamente com a fonte.