A Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sema) já começou a intensificar os trabalhos de fiscalização na Reserva Biológica do Parazinho, no Arquipélago do Bailique. No período de setembro a dezembro, quando há maior concentração de pescadores, a Sema aumenta o monitoramento em toda a área da Rebio.
Por determinação de uma lei federal é proibida a pesca e caça, na Unidade de Conservação de Proteção Integral (UC). A ação da secretaria na região tem como principal objetivo a manutenção das populações de quelônios amazônicos, além de resguardar a variedade genética dos estoques sob a ótica da sustentabilidade. O serviço redobrado garante a proteção das tartarugas.
Durante o monitoramento feito pela equipe técnica da Sema são encontrados pescadores utilizando tarrafas para captura de camarão ou redes de arrasto na pesca de bagres, entre outros.
A Sema fiscaliza regulamente a área da Rebio, com o apoio do Batalhão Ambiental e comunidades do entorno da Reserva para combater os crimes ambientais, como a coleta de ovos de tartaruga da Amazônia, consumida como iguaria alimentar. Além da fiscalização na Unidade de Conservação de Proteção Integral (UC), é feito um trabalho de educação ambiental com a população local, sensibilizando a comunidade que vive no entorno, resgatando a imagem de santuário e, dessa forma, garantir que a natureza possa dar continuidade aos seus processos. A ação se dá por meio de pequenas palestras e conversas informais para sensibilizar os moradores sobre a preservação da Reserva e a sua importância.
As atividades de sensibilização ambiental acontecem nas comunidades de Vila Progresso, Vila Macedônia, Franco Grande, Franquinho, Jaranduba, Freguesia, Igarapé do Meio, Canal dos Guimarães e Marinheiro de Fora.
O objetivo é despertar os moradores sobre a importância da Rebio do Parazinho, na manutenção de espécies na região do Bailique, especificamente do Projeto Q. Ama, pelo período da desova, de setembro a outubro.
Todos os anos a Secretaria de Meio Ambiente, por meio da Coordenadoria de Gestão das Unidades de Conservação (CGUC), realiza a soltura de filhotes de quelônios da espécie tartaruga da Amazônia (Podocnemis expansa). Quando ocorre a eclosão dos ovos, os filhotes são transferidos para piscinas com água e areia (imitação do ambiente natural do seu habitat), local onde permanecem até serem soltos, dois meses após a desova.
Projeto Q. Ama
É um dos projetos de maior destaque que tem como função a proteção, conservação e manejo dos quelônios, visando à reprodução e o repovoamento da espécie tartaruga da Amazônia. Esse projeto se desenvolve de maneira artesanal, com a comunidade fazendo tarefas que contribuem na perpetuação da espécie.
O Arquipélago do Bailique é formado por oito ilhas e dividido em 42 comunidades, com cerca de dez mil habitantes, e nele está localizada a Rebio do Parazinho.
http://sema.ap.gov.br/index.php/gcom/noticiasascom/713-intensificacao-dos-trabalhos-de-fiscalizacao-na-reserva-biologica-do-parazinho
UC:Reserva Biológica
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