Encontro em Brasília reforça a importância da integração das ações de governo exercidas pelos vários ministérios para fortalecer a cadeia produtiva
O 2o Seminário Nacional da Sociobiodiversidade terminou nesta quarta-feira (20/05), após dois dias de atividades, com aplausos de todos os participantes - povos e comunidades tradicionais, organizações não governamentais e representantes dos governos federal e estaduais. "Foi uma grande oportunidade para os participantes fazerem uma releitura do Plano Nacional de Promoção das Cadeias de Produtos da Sociobiodiversidade, identificar as lacunas e necessidades de fortalecimento", destacou o secretário de Extrativismo e Desenvolvimento Rural Sustentável do Ministério do Meio Ambiente, Paulo Guilherme Cabral.
O encontro reuniu 250 pessoas da sociedade civil e do governo no Instituto Israel Pinheiro, em Brasília. As demandas da sociedade civil, segundo Cabral, incluem acesso a tecnologias para melhor beneficiamento dos produtos, apoio à organização produtiva e mecanismos mais ágeis de comercialização.
NOVO NOME
O Plano Nacional de Promoção das Cadeias de Produtos da Sociobiodiversidade, criado em 2009, será transformado em Programa Nacional da Sociobiodiversidade, que deve ser integrado ao Plano Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica (Planapo), após passar pela Comissão Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica (CNAPO), já que são políticas complementares.
O encontro reforçou a importância da integração das ações de governo exercidas pelos vários ministérios para fortalecer a cadeia produtiva dos produtos da sociobiodiversidade. O seminário foi promovido pelo MMA e pelos Ministérios do Desenvolvimento Agrário (MDA) e do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS).
Na cerimônia de encerramento, o secretário nacional de Segurança Alimentar e Nutricional do MDS, Arnoldo Campos, destacou a importância do empreendedorismo na sociobiodiversidade. "É uma agenda que emancipará as pessoas, pela inclusão produtiva e econômica, com a floresta em pé e os biomas preservados", disse.
A representante da Comissão Nacional de Fortalecimento de Reservas Extrativistas Costeiras e Marinhas (Confrem) e moradora da Reserva Extrativista (Resex) Mãe Grande Curuçá, no Pará, Célia Regina das Neves, reconheceu o sucesso das atividades de Assistência Técnica e Extensão Rural (Ater) desenvolvidas pelo MDA junto aos pescadores artesanais da região. "Esse encontro esteve aberto para incluir na discussão a importância do trabalho de populações de outros biomas que geralmente são invisíveis, como o litoral brasileiro", elogiou.
http://www.mma.gov.br/index.php/comunicacao/agencia-informma?view=blog&id=906
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