Ministro faz visita técnica à Chapada das Mesas

ICMBio - http://www.icmbio.gov.br/ - 08/12/2016
Em companhia do presidente do ICMBio, ele entregou cinco carros e um trator ao parque nacional. Veículos serão usados nas ações de combate a incêndios florestais


O ministro do Meio Ambiente, Sarney Filho, fez nesta quinta-feira (8) visita técnica ao Parque Nacional da Chapada das Mesas, no Maranhão. Acompanhado do presidente do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), Ricardo Soavinski, o ministro entregou à unidade cinco carros e um trator.

Os veículos serão usados em ações de prevenção e combate a incêndios florestais no interior do parque, que tem 160 mil hectares e abrange áreas dos municípios de Carolina, Riachão e Estreito, na região do Cerrado sul do Maranhão.

A aquisição dos veículos foi feita por meio do Projeto Cerrado Federal, que apoia as estratégias nacionais de redução do desmatamento e dos incêndios florestais no bioma. O objetivo é melhorar a capacidade do ministério na implementação do manejo integrado do fogo e do cadastramento ambiental rural em áreas selecionadas do Cerrado.

Antes da entrega dos carros, o ministro e o presidente do ICMBio fizeram um sobrevoo de helicóptero na região. Em seguida, reuniram-se com o chefe do parque, Deijacy do Rego, e outros gestores da unidade de conservação, além de representantes da comunidade local. No encontro, foram discutidos temas relacionados à questão fundiária e à visitação no parque.

O Parque Nacional da Chapada das Mesas ainda encontra-se em fase de regularização. Existem cerca de 60 processos abertos, sendo que apenas dois foram homologados. Não houve até o momento desapropriações, principalmente pela complexidade da situação documental dos imóveis inseridos na unidade de conservação.

Uma saída apontada para amenizar o problema foi a adoção da Compensação de Reserva Legal (que permite a doação de terras por privados no interior do parque em troca de regularização de suas reservas legais). Além disso, há entendimentos para que dez certidões de posse em nome da Prefeitura de Carolina sejam transferidas para o ICMBio.

Já a visitação no interior do parque é realizada, especialmente, em dois atrativos privados ainda não regularizados (Cachoeira da Prata e Cachoeira de São Romão). A exploração fica por conta dos proprietários dos imóveis, que já realizavam a atividade no local antes da criação da unidade de conservação, em 2005.

Os demais atrativos utilizados na região estão fora da unidade, como o Complexo Pedra Caída e o Poço Azul. A região desponta como o segundo destino mais procurado no Estado do Maranhão e um dos principais do Brasil para a prática do turismo de aventura na natureza.

Mesmo não existindo ordenamento e controle, os gestores ressaltaram que há uma demanda crescente de visitação. Segundo eles, a estimativa é que anualmente o parque receba cerca de 6 mil visitantes.

Eles ressaltaram ainda que, para ordenar a visitação, o parque deve tomar antes algumas medidas, como a conclusão do plano de manejo, a construção de centro de visitantes e a colocação de sinalização e equipamentos de apoio aos visitantes, como trilhas e mirantes.

Além disso, foi discutida a adoção no parque do Programa de Voluntariado, que arregimenta pessoas dispostas a dedicar parte de seu tempo e trabalho para atividades de apoio à unidade. Os voluntários foram apontados como fundamentais na gestão das atividades de visitação.

Por fim, os gestores lembraram que o parque desenvolve atividades de educação ambiental focadas na questão de manejo e combate ao fogo. Esse trabalho envolve cerca de 50 professores da rede pública municipal e 200 comunitários, que participam anualmente de duas capacitações e oito oficinas comunitárias.



http://www.icmbio.gov.br/portal/ultimas-noticias/20-geral/8592-ministro-faz-visita-tecnica-a-chapada-das-mesas
UC:Parque

Unidades de Conservação relacionadas

  • UC Chapada das Mesas
  •  

    As notícias publicadas neste site são pesquisadas diariamente em diferentes fontes e transcritas tal qual apresentadas em seu canal de origem. O Instituto Socioambiental não se responsabiliza pelas opiniões ou erros publicados nestes textos. Caso você encontre alguma inconsistência nas notícias, por favor, entre em contato diretamente com a fonte.