Nascem 113 mil quelônios na Reserva Biológica do Abufari

ICMBio - http://www.icmbio.gov.br/ - 14/11/2017
Nascem 113 mil quelônios na Reserva Biológica do Abufari
Ciclo de reprodução deve chegar a 250 mil filhotes na praia do Abufari no Amazonas.


O último final de semana foi marcado pelo início do ciclo reprodutivo de quelônios (podocmemis expansa), conhecidos popularmente como tartaruga-da-amazônia. Foram 113 mil filhotes de quelônios que nasceram na praia do Abufari da Reserva Biólogica (Rebio) do Abufari, localizada no município de Tapauá no estado do Amazonas. "Essa é a principal espécie protegida pela unidade de conservação. Estima-se que até o final do ciclo de reprodução dos quelônios, nasçam mais de 250 mil filhotes", ressalta a chefe da Reserva, Aldenize Viana da Silva.

tartaruga rebio abufari 2As ações de monitoramento e proteção dos quelônios têm se intensificando na Rebio do Abufari, que abriga o mais significativo tabuleiro de desova de tartarugas-da-amazônia do estado do Amazonas. Segundo Aldenize, o ciclo de reprodução da população de quelônios teve início no mês de setembro, e deve se prolongar até meados de dezembro. No último final de semana ocorreram os primeiros nascimentos dos filhotes. No sábado (11), nasceram 103 mil e no domingo (12) mais 10 mil, totalizando 113 mil indíviduos. Os filhotes são protegidos, e depois são soltos nos lagos da Rebio do Abufari.

A praia do Abufari representa o maior tabuleiro em preservação para a reprodução de quelônios na Amazônia, além de preservar sítios de reprodução da tartaruga da Amazônia, também mantém estoques genéticos de outras espécies de quelônios como: iaçá (P. sextuberculata), tracajá (Podocnemis unifilis) presentes em rios e lagos da Rebio.


http://www.icmbio.gov.br/portal/ultimas-noticias/20-geral/9295-nascem-113-mil-quelonios-na-reserva-do-abufar
UC:Reserva Biológica

Unidades de Conservação relacionadas

  • UC Abufari
  •  

    As notícias publicadas neste site são pesquisadas diariamente em diferentes fontes e transcritas tal qual apresentadas em seu canal de origem. O Instituto Socioambiental não se responsabiliza pelas opiniões ou erros publicados nestes textos. Caso você encontre alguma inconsistência nas notícias, por favor, entre em contato diretamente com a fonte.