((o))eco - http://www.oeco.org.br/ - 11/01/2018
MPF denuncia 25 proprietários de dragas por mineração ilegal no Amazonas
((o))eco - Por Sabrina Rodrigues
Vinte e cinco proprietários de dragas foram denunciados pelo Ministério Público Federal (MPF) por realizarem atividades de exploração mineral sem licença ambiental no rio Madeira, no município de Humaitá, no Amazonas.
A denúncia do MPF se baseou numa ação de fiscalização realizada no dia 24 de outubro do ano passado, por agentes do Ibama, ICMBio, Força Nacional e Exército Brasileiro. A ação visava coibir a lavra garimpeira ilegal no leito do Rio Madeira e no entorno da Floresta Nacional (Flona) de Humaitá.
Quando os agentes chegaram ao local encontraram as dragas retirando ilegalmente ouro da região. Os proprietários não apresentaram permissão de lavra garimpeira outorgada pelo Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM) e nem licença de operação concedida pelo órgão ambiental.
As ações penais tramitam na Justiça Federal no Amazonas.
Operação "Ouro Fino" e os ataques aos órgãos federais
A operação Ouro Fino, realizada em 24 de outubro, desencadeou uma reação agressiva por parte dos garimpeiros e da população local, que atearam fogo nos escritórios e veículos do Ibama e Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). Ninguém ficou ferido, mas servidores dos órgãos ambientais precisaram buscar abrigo em unidades das Forças Armadas. Os escritórios do Ibama e do ICMBio foram destruídos. Casas de servidores dos órgãos federais foram apedrejadas. Houve uma tentativa de ataque também ao Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam), que funciona no mesmo prédio do Incra.
*Com informações da Assessoria de Comunicação do Ministério Público Federal
http://www.oeco.org.br/noticias/mpf-denuncia-25-proprietarios-de-dragas-por-mineracao-ilegal-no-amazonas/
Mineração:Política Mineral
Unidades de Conservação relacionadas
- UC Humaitá
As notícias publicadas neste site são pesquisadas diariamente em diferentes fontes e transcritas tal qual apresentadas em seu canal de origem. O Instituto Socioambiental não se responsabiliza pelas opiniões ou erros publicados nestes textos. Caso você encontre alguma inconsistência nas notícias, por favor, entre em contato diretamente com a fonte.