Parque Chácara Baronesa é alvo de invasões e acumula lixo
Repórter Diário
Entregue à população há pouco mais de quatro anos, o Parque Estadual Chácara Baronesa, no Jardim Oriental, em Santo André, em teoria deveria ser um espaço com segurança, aparelhos de ginástica, pistas de caminhada e limpo. No entanto, na prática, a população que convive ao redor relata casos frequentes de assalto à visitantes, invasões, acúmulo de lixões em frente à entrada principal e até usuários de drogas, que se infiltram no espaço.
Um morador do bairro, que prefere não se identificar, conta que ao longo do ano, acontecem inúmeras invasões de moradores de rua e usuários de drogas dentro do parque. "Sou morador de uma casa na rua sem saída que dá entrada a um dos principais portais de acesso, onde ficam os guardas, mas eles não fazem nada para inibir a invasão de usuários", reclama o morador ao reforçar que os indivíduos desrespeitam os moradores e frequentadores do espaço. "A invasão chegou a um metro da grade de entrada e o poder público não fez nada apesar da grande insistência dos moradores que reclamaram na Prefeitura".
O problema com a entrada na rua Arthur Francisco Peduto, no Jardim Las Vegas, não é somente em relação às invasões, mas também interfere os visitantes que tentam entrar ou sair na garagem das residências, já que as calçadas ficam fechadas com objetos de moradores de rua ou lixo. "Liguei na administração do parque reclamando umas três vezes. Desde a semana passada falaram que o operacional iria entrar em contato comigo, mas nunca ligaram", diz. O morador aponta que na manhã da última sexta-feira (26), ao sair para trabalhar, percebeu que a haviam limpado ao redor do portão, porém vários objetos focaram pelo caminho.
Procurado pela equipe do Repórter Diário, o Semasa informou que realiza a coleta de resíduos na região do Parque Chácara Baronesa normalmente, sendo que os úmidos são recolhidos 3 vezes por semanas (terças, quintas e sábado) e os secos 1 vez (sextas-feiras). A varrição de rua na região ocorre 1 vez por semana. A autarquia mantém uma caçamba na rua Domênico Rossini, além de uma lixeira na avenida Marginal Taióca, para que os moradores possam fazer a disposição de resíduos adequadamente.
Há um ponto de descarte irregular na rua José Fernando Medina Braga que é monitorado pela autarquia, sendo que o local é limpo 2 mês por mês. A última limpeza foi realizada no dia 19/1. Neste ponto, há moradores em situação de rua, que improvisam abrigos, acumulando materiais e sujeira. Eventualmente, há descarte também na rua Arthur Francisco Peduto. Para este ponto, a próxima limpeza está programada para até 3/2.
Sobre acúmulo de lixo em frente à entrada principal do parque, o Semasa não tem recebido reclamações dos moradores.
Para combater a disposição de resíduos em locais inadequados, o Semasa oferece à população de Santo André 20 Estações de Coleta, que podem ser usadas gratuitamente para a entrega de recicláveis, móveis, entulhos, restos de pequenas construções, pneus, podas de árvore, objetos eletrônicos, dentre outros. Os munícipes podem levar 1m³ de resíduos, que é o equivalente a 10 sacos de 100 litros. A estação mais próxima à Chácara Baronesa é a EC Paraíso, que fica na rua Juquiá, 200.
https://www.reporterdiario.com.br/noticia/2460003/parque-chacara-baronesa-e-alvo-de-invasoes-e-acumula-lixo/
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