Chuva, frio, lama, dez dias de caminhada: Sônia Bridi e Paulo Zero chegam ao topo do Pico da Neblina
Os yanomamis do norte do Amazonas, que vêm sofrendo inúmeras violências nos últimos anos, têm agora uma nova fonte de renda: o ecoturismo no Pico da Neblina. Os repórteres do Fantástico foram convidados para acompanhar este momento.
Por Fantástico
01/05/2022
Expedição Yaripo: os yanomamis do norte do Amazonas, que vêm sofrendo inúmeras violências nos últimos anos, têm agora uma nova fonte de renda: o ecoturismo no Pico da Neblina. Os repórteres Sônia Bridi e Paulo Zero encararam essa aventura com os indígenas, na trilha até o ponto mais alto do Brasil.
No extremo norte do país, uma Amazônia pouco conhecida se levanta acima da selva, a Serra do Imeri. No local, estão algumas das formações geológicas mais antigas do planeta, muito antes da divisão dos continentes.
Quando visto pelos brancos, há só 70 anos, ganhou o nome de Pico da Neblina, mas há um milênio já tinha sido batizado pelos yanomamis, como Yaripo, a morada dos ventos.
Em São Gabriel da Cachoeira, Amazonas, perto da divisa com Colômbia e Venezuela, um dos lugares mais isolados do Brasil, por onde não se chega por terra, é também a cidade mais indígena do país. Vinte e três etnias, que falam quatro idiomas diferentes.
Dentro do Parque Nacional do Pico da Neblina, que os yanomamis esperavam a equipe do Fantástico. Os barcos foram doados pelo Instituto Socioambiental, o ISA, que ajudou os yanomami a organizar o programa de ecoturismo, que está tendo agora sua primeira temporada.
Os repórteres Sônia Bridi e Paulo Zero foram convidados pelos yanomami para acompanhar este momento para o qual se prepararam por três anos.
https://g1.globo.com/fantastico/noticia/2022/05/01/chuva-frio-lama-dez-dias-de-caminhada-sonia-bridi-e-paulo-zero-chegam-ao-topo-do-pico-da-neblina.ghtml
PIB:Roraima/Mata
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