MMA - www.mma.gov.br - 02/09/2009
O Ministério do Meio Ambiente vai revisar a lista de espécies ameaçadas de extinção. O anúncio foi feito nesta quarta-feira (2/9) pelo ministro Carlos Minc, durante as comemorações do aniversário de dois anos do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), que será o órgão responsável pela revisão.
A lista atual de espécies ameaçadas foi elaborada com dados de 2003/2004 e publicada no Livro Vermelho, em 2008, com informações detalhadas sobre cada uma das 622 espécies ameaçadas da fauna brasileira.
De acordo com o ministro, a medida visa agilizar a implementação da Política Nacional da Biodiversidade voltada para a conservação e recuperação de espécies ameaçadas de extinção. A portaria conjunta que trata da implementação da política foi assinada no evento pelo ministro Carlos Minc e pelo presidente do ICMBio, Rômulo Mello.
Minc disse também que o Livro Vermelho chegará, até o final do ano, a 35 mil escolas da rede pública de ensino. A iniciativa faz parte de convênio com o Ministério da Educação, que fará a distribuição que já está na gráfica.
Durante o evento, o presidente do ICMBio, Rômulo Mello, assinou 12 medidas que devem melhorar a gestão das unidades de conservação. Entre elas as portarias que criam os Centros Nacionais de Pesquisa e Conservação e as respectivas bases avançadas; os Conselhos da Reserva Extrativista Canavieiras, na Bahia, e da Estação Ecológica Juami-japurá, no Amazonas.
Também foram lançados na cerimônia os Planos de Ação de Conservação do Mutum de Alagoas e de Galliformes ameaçados de extinção. Eles representam a materialização dos esforços empreendidos pelo governo federal na elaboração de diretrizes e estratégias para conservação de espécies ameaçadas de extinção presentes na lista vermelha.
UC:Geral
Unidades de Conservação relacionadas
- UC Juami-Japurá
- UC Canavieiras
As notícias publicadas neste site são pesquisadas diariamente em diferentes fontes e transcritas tal qual apresentadas em seu canal de origem. O Instituto Socioambiental não se responsabiliza pelas opiniões ou erros publicados nestes textos. Caso você encontre alguma inconsistência nas notícias, por favor, entre em contato diretamente com a fonte.