Dez espingardas foram apreendidas em Guaratuba, no litoral do Estado, durante a Operação Caápua, sexta-feira (6) e sábado (7). Além das armas de fogo, materiais usados na caça ilegal também foram apreendidos. Uma das abordagens foi realizada na Área de Proteção Ambiental (APA) e teve apoio do Instituto Ambiental do Paraná (IAP). Essa operação é desenvolvida, desde o ano passado, pelo Batalhão de Polícia Ambiental - Força Verde (BPAmb/FV).
Em patrulhamento na estrada do Caovi, no quilômetro 10, policiais da 1.ª Companhia BPAmb/FV verificaram, sexta-feira (6), árvores cortadas na região. "Armadilhas para a caça de tatu, duas redes conhecidas como 'Pitos', foram encontradas no local", relata o comandante da unidade, tenente Álvaro Gruntowski. "No interior da residência, cinco espingardas de diferentes marcas e calibres foram localizadas e também oito pios [apitos] de caça", disse o tenente. Cerca de 90 espoletas, um pacote de chumbo e quatro porta-cartuchos foram apreendidos. Osmar Tilch, 44 anos, natural de Garuva, foi detido por porte ilegal de armas e levado à delegacia.
No sábado (7), na região de Cubatão, mais cinco armas de fogo foram apreendidas após denúncias anônimas. Foram recolidas uma espingarda calibre 12, duas calibre 20 e duas calibre 28, assim como vários cartuchos intactos e deflagrados. "Daniel Dorn foi encaminhado à delegacia de Guaratuba", disse o tenente.
CAÁPUA - Criada em julho de 2009, a Operação Caápua - nome de origem tupi - tem como objetivo principal combater a caça de animais silvestres no Estado do Paraná, principalmente os em risco de extinção. "Os resultados tem sido excelentes e a preservação do meio ambiente é uma de nossas preocupações diárias", afirma o comandante da Força Verde, tenente-coronel João Alves da Rosa Neto. O Batalhão de Polícia Ambiental Força Verde atende pelo disque-denúncia 0800-643-0304.
http://www.sema.pr.gov.br/modules/noticias/article.php?storyid=1165
UC:APA
Unidades de Conservação relacionadas
- UC Guaratuba
As notícias publicadas neste site são pesquisadas diariamente em diferentes fontes e transcritas tal qual apresentadas em seu canal de origem. O Instituto Socioambiental não se responsabiliza pelas opiniões ou erros publicados nestes textos. Caso você encontre alguma inconsistência nas notícias, por favor, entre em contato diretamente com a fonte.