Após crise, extrativistas conseguem reverter prejuízos

Amazonia.org.br - www.amazonia.org.br - 08/03/2010
Há poucos meses, castanheiros da Reserva do Rio Cajari, no Amapá, provaram o que muitos ambientalistas afirmam há décadas: obter sucesso econômico aliado a uma atividade que não causa impactos ambientais é perfeitamente possível. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Os extrativistas fazem parte da Cooperativa Mista Extrativista Vegetal dos Agricultores de Laranjal do Jari (Comaja), uma das associações de produtores mais organizadas da região e que possui 400 associados. No ano passado, por causa das oscilações do preço da castanha e ao ver encomendas canceladas por causa da crise financeira mundial, eles decidiram fazer parte do programa de preço mínimo para produtos florestais do governo federal.

Depois de seis meses reunindo a documentação necessária, eles finalmente conseguiram ter acesso às subvenções do programa. "Isso foi muito importante para o extrativista, possibilitou às famílias ter sua renda para continuar na atividade. Só conseguimos nos reerguer no fim de 2009, quando os clientes voltaram a fazer pedidos e o governo pagou as subvenções", disse Eliseu Cardoso, presidente da Comaja.

Do total, 102 produtores receberam entre R$ 800 e R$ 1.540 em subsídios, conforme o volume de vendas. Segundo Cardoso, outro benefício do programa foi sua ajuda para manter em funcionamento a fábrica de beneficiamento de castanhas que a cooperativa mantém no município de Laranjal do Jari (AP) e que emprega 160 funcionários, a maioria mulheres.
UC:Reserva Extrativista

Unidades de Conservação relacionadas

  • UC Rio Cajari
  •  

    As notícias publicadas neste site são pesquisadas diariamente em diferentes fontes e transcritas tal qual apresentadas em seu canal de origem. O Instituto Socioambiental não se responsabiliza pelas opiniões ou erros publicados nestes textos. Caso você encontre alguma inconsistência nas notícias, por favor, entre em contato diretamente com a fonte.