Programa do MDS vai implementar ações de saneamento em comunidades localizadas dentro de Reservas Extrativistas
Como uma estratégia para garantir água de qualidade para o consumo das comunidades extrativistas da Amazônia, sobretudo, para prevenir doenças, melhorar o rendimento escolar das crianças e o trabalho das famílias extrativistas, o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) implementará políticas públicas de saneamento básico em oito Reservas Extrativistas (Resex) em quatro Estados, incluindo as Resex do Médio Juruá/ Carauari, Baixo Juruá/Juruá e Uarini, no Amazonas.
As ações serão implantadas ao longo de 18 meses, por meio do projeto Sanear Amazônia, um programa de promoção da qualidade de água para o consumo humano em comunidades extrativistas da Amazônia, com a disponibilidade de tecnologia social, como o sistema de acesso à água Pluvial Multiuso Comunitário e o sistema de acesso à água Pluvial Multiuso Autônomo para o atendimento às moradias isoladas na região.
O Memorial Chico Mendes (MCM), entidade de natureza técnica vinculada ao Conselho Nacional das Populações Extrativistas (CNS), que integra o movimento social extrativista brasileiro, é quem fará a execução do programa que envolverá quatro Estados, oito Reservas Extrativistas e 14 municípios, atingindo uma área de mais de 2 milhões e 300 mil hectares e atendendo 2.800 famílias extrativistas da Amazônia.
A garantia de acesso à água no âmbito domiciliar, seguindo padrões de qualidade para consumo, é possível na Amazônia por meio da disponibilidade de água em uma estrutura física com interligação direta ao ambiente domiciliar. Essa infraestrutura viabiliza o acesso à água dentro de padrões mínimos para assegurar a saúde, bem estar às famílias.
Encontro
O Encontro de Formação e Capacitação do Projeto Sanear, promovido pelo Memorial Chico Mendes de hoje até quinta-feira, no Hotel Plaza, faz parte da agenda de trabalho do programa, cujo objetivo é nivelar a metodologia de execução para as entidades executoras nos Estados e atores envolvidos.
Investir em tecnologias sociais para o desenvolvimento de sistema de abastecimento de água que contam com a captação da água da chuva representam uma alternativa que viabiliza o acesso à água de qualidade na região Amazônica, onde o regime pluviométrico não é uniforme e apresenta períodos de escassez da fonte de água de chuva.
Alternativas de abastecimento complementar (água de superfície ou água subterrânea) para garantir o acesso à água em quantidade, qualidade e acessibilidade ao longo do ano também serão objeto de discussões e debates durante o encontro.
http://acritica.uol.com.br/amazonia/Sustentabilidade-potavel-comunidades-localizadas-reservas_0_1351664824.html
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