A Polícia Federal deflagrou nesta quarta-feira (11) a Operação Canafístula, para investigar esquema de aprovação fraudulenta de planos de manejo florestal no Maranhão.
A prática criminosa, segundo apurou a polícia, seria realizada por servidores públicos do órgão ambiental do Estado, junto com particulares e engenheiros florestais.
A investigação constatou que os planos fraudulentos de manejo florestal acobertavam a exploração ilícita de madeira em áreas de proteção federal, incluindo terras indígenas e a Reserva Biológica do Gurupi.
O prejuízo calculado em apenas 15 planos que passaram por perícia foi de cerca de 33 milhões de reais.
O delegado da Polícia Federal Felipe Cardoso explicou sobre os processos que foram fraudados.
Foram cumpridos 20 mandados de busca e apreensão e 32 interrogatórios foram realizados em cidades maranhenses e nos municípios paraenses de Belém e Paragominas.
Os acusados vão responder por crimes ambientais, crime de falsificação de documento público, associação criminosa, lavagem de dinheiro, entre outros.
O nome da operação, Canafístula, foi inspirado em uma espécie nativa de árvore da América do Sul, conhecida como oportunista, por ocupar grande espaço, além de ser muito utilizada na recuperação de áreas desmatadas.
*estagiária com supervisão de Ariane Póvoa
http://radioagencianacional.ebc.com.br/meio-ambiente/audio/2020-03/operacao-investiga-fraudes-em-planos-de-manejo-florestal-no-maranhao
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