A Coordenadoria de Unidade de Conservação (CUCO), vinculada a superintendência de Biodiversidade da Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sema) está realizando no Instituto de Ciências Humanas e Sociais na Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) uma reunião técnica para avaliação do planejamento das unidades de conservação que resultará, ao final das discussões, no Plano de Conservação Ambiental (PAC) para algumas unidades de conservação do estado. O encontro teve inicio na última segunda-feira (16.03) e termina nesta quinta-feira (19.03). Estão participando da reunião representantes da Sema, do Centro Estadual de Unidades de Conservação do estado do Amazonas, da ong ambientalista WWF - Amazônia e das comunidades extrativistas e do entorno das unidades além de professores da UFMT.
O PAC em discussão será específico para unidades localizadas na região Noroeste do estado - as Estações Ecológicas Roosevelt e do Madeirinha, o Parque Estadual do Tucumã e a Reserva Extrativista Guariba-Roosevelt, explicou o coordenador de Unidade de Conservação da Sema, Alexandre Batistella.
O Planejamento de Conservação Ambiental é uma metodologia utilizada há mais de quatorze anos internacionalmente sendo a ferramenta oficial de gestão adotada por diversos países, como a Bolívia, Madagascar, Jamaica, Tailândia, Estados Federais da Micronesia entre outros.
De acordo com Alexandre Batistella o PAC tem por objetivo levantar os problemas e principais ameaças às unidades de conservação bem como definir as ações prioritárias a serem implantadas ou implementadas nas áreas onde ainda não estão concluídos os Planos de Manejo Sustentáveis.
"É uma ação emergencial para as unidades de conservação que ainda não possuem Planos de Manejo definidos, já que este é um processo longo e caro. O PAC, ao contrário, é uma alternativa mais rápida e econômica para priorizar ações dentro das unidades até que os planos de manejo estejam concluídos", disse o coordenador ao explicar que a proposta é levar essa metodologia de planejamento para outras unidades de conservação (que ainda não possuem Planos de Manejo), dentro do estado.
A técnica ambiental da Sema, Fátima Sonoda, que também participa das discussões de avaliação, destaca que esta é uma ferramenta exclusiva com objetivo de estabelecer metas e estratégias em áreas onde o foco é cuidar da Biodiversidade sem esquecer da comunidade que vive em seu redor. "Esta metodologia foi desenvolvida em um esquema muito flexível e dinâmico que permite verificar se as ações avançam na direção correta". Outra característica é que seu modelo de planejamento se baseia num funcionamento cíclico de reflexão e ação, diferente da linearidade característica do planejamento tradicional.
Fátima explica que o Planejamento de Conservação Ambiental (PCA) foi desenvolvido para estabelecer prioridades em áreas importantes para conservação. "Podemos assim priorizar os investimentos e atender as principais necessidades das comunidades que vivem nestas Unidades de Conservação ou próximas a elas".
UC:Geral
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