O Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) celebra seu primeiro ano de existência com resultados de trabalho expressivos. Desde o período de sua criação até o presente momento foram constituídas oito unidades de conservação federais, que juntas somam aproximadamente 5,4 milhões de hectares.
A data será comemorada nesta quinta-feira (28 de agosto), a partir de 9h30, no Parque Nacional de Brasília, com café da manhã para os servidores, exposição fotográfica e caminhada pela trilha Capivara. O evento contará com a presença do ministro de Meio Ambiente, Carlos Minc, do presidente do ICMBio, Rômulo Mello, do presidente do Ibama, Roberto Messias Franco, e representantes de demais instituições e diretoria do Instituto.
Na ocasião serão formalizados a criação do Conselho Consultivo do ICMBio; a autorização da abertura do processo licitatório de atividades de turismo no Parque Nacional Marinho de Abrolhos; a aprovação de quatro Planos de Manejo e a criação do Conselho consultivo da Floresta Nacional de Açu, no Rio Grande do Norte, além da instituição de comenda de grau de reconhecimento do Instituto a instituições parceiras. .
Haverá, ainda, assinatura entre ICMBio e a Fundação Jardim Zoológico da Cidade do Rio de Janeiro (Riozoo) de acordo de plano de manejo para sete espécies ameaçadas: Cachorro-do-Mato-Vinagre (Speothos venaticus); Anta (Tapirus terrestris); Ararajuba (Guarouba guarouba); Lobo-Guará (Chrysocyon brachyurus); Arara Azul de Lear (Anodorhynchus leari); Arara-Azul-Grande (Anodorhychus hyacinthinus); Jacutinga (Pipile jacutinga); Macacos Aranhas de Cara Preta, Cara Vermelha e Testa Branca (Ateles chameck, Ateles paniscus e Ateles marginatus) e Macaco-prego-de-peito-amarelo (Cebus xanthosternos).
Faz parte da programação, ainda, a assinatura da portaria que regulamenta os critérios de seleção para a escolha de chefes de unidades de conservação e de centros especializados e o anúncio do Acordo de Cooperação Técnica celebrado entre o ICMBio e o Departamento da Polícia Rodoviária Federal.
Para o presidente, Rômulo Mello, empossado há menos de um mês e escolhido a partir de processo seletivo que contou com a participação de vários candidatos, o Instituto, apesar de ser um órgão recente, foi criado para modernizar o modelo estrutural de gestão ambiental do País, tornando-o mais ágil para atender de forma eficiente e eficaz as necessidades relativas à gestão de unidades de conservação federais e de nossa biodiversidade ameaçada ou em extinção.
"Hoje, recebemos em média 3,5 milhões de turistas todos os anos nas unidades de conservação de proteção integral, como no Parque Nacional do Iguaçu e da Tijuca. Queremos ampliar este número ainda mais e, para tanto, contamos com a coordenação e orientação política do MMA, por meio do ministro Carlos Minc, e com apoio da Embratur, visando as concessões de serviços dentro dessas unidades", explica Mello.
Outra grande vertente de atuação do Instituto é o apoio a mais de 46 mil famílias de populações tradicionais que vivem nas Reservas Extrativistas e de Desenvolvimento Sustentável. "Ao implementar o preço mínimo dos produtos extrativistas, o Ministério do Meio Ambiente reitera que essas famílias tenham melhores condições de vida, sem comprometimento de suas tradições culturais", afirma o presidente do ICMBio.
Desde a aprovação da lei que o criou, já avançamos muito nas providências de trabalho para estruturar o nosso Instituto, inclusive contemplando, no processo de elaboração do Planejamento Estratégico do Instituto, a participação efetiva dos servidores. A partir desse método inovador, pretendemos conscientizar todos os servidores que podemos ser uma autarquia forte, moderna e dinâmica, destaca.
UC:Geral
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