Instituições são capacitadas na utilização de sistema de monitoramento da extração em floresta

Serviço Florestal Brasileiro - http://www.florestal.gov.br/ - 12/09/2011
O Serviço Florestal Brasileiro e o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais promovem a partir desta segunda-feira, 12, em Porto Velho (RO), um curso para técnicos de órgãos do governo federal e estadual que vai treiná-los para usar o Detex, um sistema que utiliza imagens de satélite para monitorar a extração seletiva de madeiras em uma floresta. Os dados do Detex, em conjunto com informações de autorizações de planos de manejo florestal, permitem saber se a atividade florestal é legal ou não.

Participam do curso integrantes do Ibama, Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), Polícia Federal, Sistema de Proteção da Amazônia (Sipam), Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) e da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Ambiental (Sedam) de Rondônia.

"Nosso objetivo é capacitar parceiros no monitoramento de florestas públicas para que eles que possam usar esse conhecimento na área de trabalho deles e, assim, contribuir para o uso sustentável dos recursos florestais", afirma Anna Fanzeres, Gerente de Monitoramento e Auditorias Florestais do Serviço Florestal Brasileiro. O curso será realizado até o dia 16.

O Detex, que começou a ser desenvolvido em 2007, é específico para avaliar áreas onde ocorre manejo florestal e permite analisar, de forma preliminar, se o corte é feito somente na área autorizada. Também é possível identificar, em alguns casos, a localização e a quantidade dos pátios de estocagem e as estradas abertas para o transporte do produto florestal, explica Ekena Pinagé, especialista em sensoriamento remoto do Serviço Florestal Brasileiro.

As informações obtidas com o Detex dão apoio para o trabalho feito em
campo pelas equipes de fiscalização. Os órgãos ambientais podem usar essa ferramenta na fase inicial de investigações e se dirigir para a avaliação diretamente no local, diante de indícios de alguma ilegalidade.
O Detex é desenvolvido pelo Inpe com a participação do Serviço Florestal para o monitoramento das áreas sob concessão florestal, mas pode ser útil para vários outros órgãos que trabalham, de alguma forma, com atividade florestal. O Serviço Florestal Brasileiro é responsável por avaliar se as empresas que ganham o direito de manejar uma área sob concessão estão cumprindo as regras.

Já existe uma concessão em funcionamento em Rondônia, na Floresta Nacional do Jamari (RO), onde três empresas receberam o direito de manejar 96 mil hectares por 40 anos. Em 2012 deve entrar em operação a primeira concessão no Pará, na Floresta Nacional de Saracá-Taquera. Mais de 1 milhão de hectares estão em diferentes fases do processo de concessão conduzido pelo Serviço Florestal Brasileiro.




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