Sem consultar ministério, governo cogita reduzir florestas na Amazônia

Jornal GGN - http://jornalggn.com.br/ - 09/02/2017
Um projeto de lei do governo federal pretende reduzir em 35% as áreas das unidades de conservação, demarcadas por decretos da ex-presidente Dilma Rousseff. O Ministério do Meio Ambiente não foi ouvido na elaboração do projeto, apesar de já estar detalhado o recorte em quatro florestas protegidas e a extinção de uma outra unidade.

O texto do projeto foi entregue na terça (7) por parlamentares amazonenses para Eliseu Padilha, ministro da Casa Civil. Segundo o jornal O Estado de S. Paulo, as áreas protegidas seriam reduzidas de 2,697 milhões de hectares para 1,772 milhão de hectares.

O projeto abre espaço para exploração na região sul do Amazonas, na fronteira com o Mato Grosso e Rondônia. De acordo com a Casa Civil, o texto ainda será analisado para ser enviado ao Congresso como uma proposta do próprio governo.

Ainda segundo o Estadão, o Ministério do Meio Ambiente disse que "ainda não foi convidado para reuniões", e, em nota, explicou que qualquer alteração de área em unidades de conservação depende de análise técnica do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio)".

Os decretos de Dilma Rousseff foram assinados em seu último dia de mandato, e parlamentares do Amazonas pressionam para o cancelamento das unidades de preservação. Eles reclamam que as undiades, que formam um cinturão que tenta impedir o desmatamento, a extração ilegal de madeira e grilagem de terras, causaram a paralisação de investimentos do agronegócio e da indústria na região.



http://jornalggn.com.br/noticia/sem-consultar-ministerio-governo-cogita-reduzir-florestas-na-amazonia
UC:Geral

Unidades de Conservação relacionadas

  • UC Amanã
  • UC Acari
  • UC Aripuanã
  • UC Manicoré
  • UC Campos de Manicoré
  • UC Urupadi
  •  

    As notícias publicadas neste site são pesquisadas diariamente em diferentes fontes e transcritas tal qual apresentadas em seu canal de origem. O Instituto Socioambiental não se responsabiliza pelas opiniões ou erros publicados nestes textos. Caso você encontre alguma inconsistência nas notícias, por favor, entre em contato diretamente com a fonte.