Estação Ecológica do Rio Acre

Área 77.500,00ha.
Document area Decreto - 86061 - 02/06/1981
Jurisdição Legal Amazônia Legal
Ano de criação 1981
Grupo Proteção Integral
Instância responsável Federal

Mapa

Municípios

Município(s) no(s) qual(is) incide a Unidade de Conservação e algumas de suas características

Municípios - ESEC do Rio Acre

# UF Município População (IBGE 2018) População não urbana (IBGE 2010) População urbana (IBGE 2010) Área do Município (ha) (IBGE 2017) Área da UC no município (ha) Área da UC no município (%)
1 AC Assis Brasil 7.300 2.372 3.700 497.417,50 85.082,45
100,00 %
2 AC Sena Madureira 45.177 12.918 25.111 2.375.306,70 9.076,00
10,67 %

Ambiente

Fitofisionomia

Fitofisionomia (cursos d'água excluídos) % na UC
Floresta Ombrófila Aberta 100,00

Bacias Hidrográficas

Bacia Hidrográfica % na UC
Purus 100,00

Biomas

Bioma % na UC
Amazônia 100,00

Gestão

  • Órgão Gestor: (ICMBIO) Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade
  • Tipo de Conselho: Consultivo
  • Ano de criação : 2008

Documentos Jurídicos

Documentos Jurídicos - ESEC do Rio Acre

Tipo de documento Número Ação do documento Data do documento Data de Publicação Observação Download
Portaria 42 Conselho 25/06/2008 26/06/2008 Cria o Conselho Consultivo da Estação Ecológica Rio Acre com a finalidade de contribuir com a implantação e implementação de ações destinadas à consecução dos objetivos de criação da referida Unidade de Conservação.  
Portaria 66 Instrumento de gestão - plano de manejo 27/08/2010 31/08/2010 Aprova o plano de manejo.  
Decreto 86061 Criação 02/06/1981 04/06/1981 Cria as Estações Ecológicas de Anavilhanas, Aracuri-Esmeralda, Iquê, Maracá, Maracá-Jipioca, Rio Acre, Taiamã e Uruçui-Una. A ESEC Rio Acre, localizada no Estado do Acre, é composta de uma área de 77.500 hectares.  

Documentos de gestão - ESEC do Rio Acre

Tipo de plano Ano de aprovação Fase Observação
Plano de manejo 2010 Aprovado Ver situação jurídica, ago/2010

Características

Existem três grandes tipologias florestais na Estação Ecológica Rio Acre. As Florestas Abertas Aluviais, ocorrendo ao longo do Rio Acre e dos seus principais tributários, a Floresta Aberta com Bambus, que ocorre em pequenas manchas nas áreas de altitude mais baixa, por vezes adjacente às áreas aluviais, e a Floresta Aberta com Palmeiras, que ocupa o restante da área da unidade. A maior parte da vegetação da Estação Ecológica Rio Acre é constituída por Floresta Aberta com Palmeiras, que varia continuamente em função de um controle topográfico que determina a presença ou ausência de algumas espécies de palmeiras, de arbustos e árvores do sub-bosque e do dossel. A Floresta Aberta com Bambu ocorre apenas em pequenas manchas, geralmente nas encostas ou nas áreas mais baixas, adjacentes aos terraços aluviais. As Florestas Abertas da unidade caracterizam-se por apresentar um dossel com densidade menor de árvores de grande porte e o sub-bosque dominado por palmeiras, bambu, ou uma associação de ambos. Nas encostas e no topo das colinas a floresta é mal estruturada e o estrato herbáceo é mais ralo. Nos fundos de vales e nos terraços adjacentes às áreas aluviais as florestas são mais estruturadas e o estrato herbáceo mais diversificado e numeroso.
Infra-estrutura: telefone, internet, sinal de telefonia celular, computadores, sede na UC, alojamento, mirante, guarita, embarcação pequena e veículo de tração.
(Fonte: Cadastro Nacional de Unidades de Conservação. www.mma.gov.br. Última atualização: 12/03/2010. Acesso em: 15/04/2010).

Apesar da cabeceira do Rio Acre não estar dentro da área da Estação, ela desempenha um importante papel na preservação das margens do Alto Rio Acre e de algumas microbacias que abastecem esse rio. Existem poucas informações disponíveis sobre a biodiversidade da ESEC do Rio Acre, pois não foram realizadas coletas zoológicas e botânicas de forma sistemática como foi feito no PNSD. Existe a confirmação de ocorrência de cinco espécies de animais que constam da Lista de Espécies Ameaçadas do IBAMA: Lagothrix lagotricha (macaco barrigudo), Saguinus imperator (macaco bigodeiro), Callimico goeldii (soim preto), Ateles chamek (macaco preto) e Panthera onca (onça pintada).
O ENTORNO E OS CONFLITOS AMBIENTAIS:
A TI Mamoadate possui 313.647 ha, com uma população de 155 famílias (780 pessoas) das etnias Jaminawa e Machineri, resultando em uma densidade humana baixa: 0,25 ind./km². Além de já possuir uma situação fundiária definida (foi homologada pelo Dec. 281 de 29/10/1991), a presença de infra-estrutura de apoio (rádio, escolas, agentes de saúde) ajuda indiretamente na fiscalização do acesso à ESEC do Rio Acre. Já a TI Cabeceira do Rio Acre possui 78.513 ha, com uma população de 27 famílias (134 pessoas) da etnia Jaminawa (Yaminawa), resultando em uma densidade humana igualmente baixa: 0,17 ind./km². A área
também foi homologada, através do Dec. s/n. de 14/04/1998. Porém, pela proximidade com Assis Brasil, a área já sofre retirada ilegal de madeira. Além disso, a TI Cabeceira do Rio Acre não possui rádio, dificultando a fiscalização. Os conflitos ambientais atualmente existentes na Estação Ecológica do Rio Acre são provenientes principalmente de Assis Brasil, através da exploração de madeira e da pressão de caça. Vale ressaltar que caçadores de Brasiléia também utilizam ilegalmente a área da Estação para essa prática. De um modo geral, pode-se considerar que os impactos ambientais provocados pela atividade humana devem ser mínimos, já que o acesso à área é bastante restrito e não existem moradores fixos na ESEC do Rio Acre. Entretanto, segundo IBAMA (2000), apesar das terras da ESEC do Rio Acre serem de domínio público, existem ocupações particulares no interior da área, mas não fica explícito o grau de ocupação (moradores fixos ou somente áreas demarcadas). A ESEC do Rio Acre, as duas TIs e a RESEX Chico Mendes são parte do Corredor Ecológico do Oeste da Amazônia, proposto pelo IBAMA. Considerando a proposta de criação de uma nova UC ao norte da TI Mamoadate, esse segmento do Corredor Ecológico seria então ligado à Floresta Nacional do Macauã, formando uma faixa de UCs que cobriria metade do Estado.
(Fonte: Zoneamento Ecológico-Econômico - ZEE/AC, 1999).

Contato

Contatos:
Chefe da Unidade e analista: Luiz Felipe de Luca de Souza
Email: luiz-felipe.souza@ibama.gov.br
Analista: Carla Cristina de Castro Guatanele
Email: carla.guatanele@ibama.gov.br

Email da UC: esecrioacre@yahoo.com.br

Endereço para Correspondência (Ibama):
Rua Dom Giocondo Maria Grotti, n° 301 - Centro
CEP: 69.935-000 - Assis Brasil - AC
Tel: (68) 3548-1076

Coordenadoria Regional (ICMBio): Carolina Carneiro da Fonseca
Endereço CR: Av. Lauro Sodré 6500 - Bairro Aeroporto
CEP: 76803-260 - Porto Velho/RO

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