Reserva Biológica do Culuene

Área 3.900,00ha.
Document area Decreto - 1.387 - 10/01/1989
Jurisdição Legal Amazônia Legal
Ano de criação 1989
Grupo Proteção Integral
Instância responsável Estadual

Mapa

Municípios

Município(s) no(s) qual(is) incide a Unidade de Conservação e algumas de suas características

Municípios - REBIO do Culuene

# UF Município População (IBGE 2018) População não urbana (IBGE 2010) População urbana (IBGE 2010) Área do Município (ha) (IBGE 2017) Área da UC no município (ha) Área da UC no município (%)
1 MT Paranatinga 22.246 4.475 14.815 2.416.244,40 3.900,61
100,00 %

Ambiente

Fitofisionomia

Fitofisionomia (cursos d'água excluídos) % na UC
Savana 100,00

Bacias Hidrográficas

Bacia Hidrográfica % na UC
Xingu 100,00

Biomas

Bioma % na UC
Cerrado 100,00

Gestão

  • Órgão Gestor: (CUCO) Coordenadoria de Unidades de Conservação
  • Tipo de Conselho: Consultivo
  • Ano de criação : 2014

Documentos Jurídicos

Documentos Jurídicos - REBIO do Culuene

Tipo de documento Número Ação do documento Data do documento Data de Publicação Observação Download
Decreto 1.387 Criação 10/01/1989 10/01/1989 Fica reservada para fins de criação da Reserva Ecológica Estadual do Culuene, a área de 3.900 hectares, localizada no Município de Paranatinga, para preservação da flora e da fauna matogrossenses, pois são altos os índices de redução da cobertura florestal, principalmente nas cabeceiras e nas margens dos rios e ainda com trabalhos de garimpagem desordenada que provocam o assoreamento dos rios.  
Portaria 723 Alteração de categoria 26/09/2011 26/09/2011 Fica recategorizada como Reserva Biológica a unidade de conservação atualmente denominada Reserva Ecológica estadual do Culuene.  
Portaria 622 Conselho 15/12/2014 18/12/2014 Cria o Conselho Consultivo Da Reserva Biológica do Culuene.  

Documentos de gestão - REBIO do Culuene

Tipo de plano Ano de aprovação Fase Observação

Características

Histórico

A Reseva Biológica (Rebio) do Culuene foi criada pelo Decreto no 1.387, de 10 de janeiro de 1989. É uma unidade de conservação de instância estadual cujo órgão gestor é a Secretaria de Estado do Meio Ambiente de Mato Grosso. Possui uma área de 3.900 hectares localizados no município de Paranatinga, MT. A área da Rebio surgiu a partir do desmembramento da área maior denominada "Gleba Pantanalzinho" também de domínio do Estado de Mato Grosso (Mato Grosso, 1989).


A unidade de conservação foi criada primeiramente como Reserva Ecológica. A Portaria no 723, de 26 de setembro de 2011, recategorizou como Reserva Biológica para assim se enquadrar nas categorias presentes no SNUC.


Até agosto de 2018 a Rebio ainda não possuía plano de manejo.

O conselho consultivo estabelecido através da Portaria no 622, de 15 de dezembro de 2014 tem servido como fórum de gestão. Segundo a Secretaria do Estado do Mato Grosso a regularização fundiária da Rebio já foi realizada e é considerada como completa (Unidades de Conservação do Mato Grosso).



Localização

As águas servem de fronteira para a Reserva: localizada na porção sudeste do Estado, é limitada à esquerda pelo Rio Culuene, importante afluente do rio Xingu, e à direita, pelo córrego Rio Grande. A Rebio está inserida dentro da Bacia do Xingu.



Bioma e geomorfologia

Inserida na porção central do cerrado brasileiro, encontra-se no domínio macropaisagístico denominado Planalto dos Guimarães, depressão interplanática de Paranatinga e Província Serrana. Sua geomorfologia pertence ao Grupo Alto Paraguai: Formação Araras, Formação Raizana; Grupo Paraná, Formação Aquidauana e Formação Bauru.



Fitofisionomia e biodiversidade

Sua vegetação é formada por Cerrado Arboréo aberto com e sem Floresta de Galeria - constituído, assim, área de tensão ecológica de contato entre o Cerrado, a Floreta Estacional e a Floresta Estacional Semidecidual. As matas preservadas na reserva servem de abrigo para animais como o cervo (Blasteocerus dichotomus), cateto (Tayassy tajacu), paca (Agouti paca), capivara (Hydrochoerus hydrochaeris), onça-pintada (Panthera onca) e aves como: o pato-do-mato (Cairina moschata), garça (Casmerodius albus), arara-vermelha (Ara chloroptera), tucano (Ramphastos toco), dentre outros (SEMA, 2002).



Ameaças

Os principais problemas que afligem a região são as queimadas, a pressão provocada pela expansão da fronteira agropecuária, a contaminação do rio por agrotóxicos, além de o seu entorno estar altamente comprometido por propriedades particulares. Também vale dar destaque a Pequena Central Hidrelétrica Paranatinga II construída no Rio Culuene no Mato Grosso (SEMA, 2002).



Referências:
MATO GROSSO (Estado). Decreto Estadual No 1.387, de 10 de janeiro de 1989. Reserva área juriadição e domínio de Estado de Mato Grosso para fins de criação de Reserva Ecológica no Município de Paranatinga.
Unidades de conservação do Mato Grosso (SEMA) - http://www.sema.mt.gov.br/. Acesso em: 11 de março de 2015.

Contato

Secretaria de Estado de Meio Ambiente - SEMA/MT
Rua C, esquina com a Rua F - Centro Político Administrativo
CEP: 78050-970 - Cuiabá - MT

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